Após a notícia de que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio das contas da Starlink no Brasil, a companhia emitiu uma nota nesta quinta-feira (29), declarando que, se achar necessário, “continuará prestando seus serviços gratuitamente aos seus clientes”.
O bloqueio das contas da Starlink no Brasil foi uma decisão tomada por Moraes como uma tentativa de garantir o pagamento das multas impostas à rede social X. As duas companhias são propriedade do bilionário Elon Musk.
“Esta ordem é baseada em uma determinação infundada de que a Starlink deve ser responsável pelas multas impostas — inconstitucionalmente — contra a X, uma empresa que não é filiada à Starlink”, disse a empresa em comunicado oficial.
“Embora esse pedido ilegal possa afetar nossa capacidade de receber o seu pagamento mensal, você [cliente] não precisa tomar nenhuma medida neste momento. A Starlink está comprometida em defender seus direitos protegidos por sua Constituição e continuará prestando serviços a você gratuitamente, se necessário.”
A empresa acrescentou que também está “abordando o assunto por meios legais”.
Ações de rival da Starlink já valorizaram 500% no ano; veja qual
As ações da AST SpaceMobile (ASTS; Nasdaq), rival da Starlink, de Elon Musk, sobem quase 500% no acumulado do ano.
Os papéis chegaram a subir 47,71% depois que a empresa de banda larga espacial disse que seus primeiros cinco satélites comerciais serão lançados no mês que vem, segundo o MarketWatch.
O maior aumento percentual foi em 29 de maio de 2024, quando valorizou 69,23%, mostram dados da Dow Jones.
Nesse dia, fechou um acordo de internet via satélite com a Verizon, complementando o acordo recente da empresa com a AT&T, informou a CNBC. Foi o maior aumento em um único dia desde que a empresa se tornou pública em 2021.
Segundo informações do The Wall Street Journal, a empresa está desenvolvendo uma rede celular baseada no espaço, e anunciou que seus satélites servirão como os maiores conjuntos de comunicações já implantados comercialmente na órbita baixa da Terra.
A ação figura entre as preferidas dos investidores brasileiros em julho, segundo levantamento da corretora Avenue.