‘Faraó dos Bitcoins’ será ouvido na CPI das Pirâmides nesta quarta

Glaidson está em prisão preventiva desde que foi atingido pela Operação Kriptos da Polícia Federal, em agosto de 2021

A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras agendada para a terça-feira (11) foi cancelada devido à falta de quórum na Câmara dos Deputados. No entanto, uma nova sessão está marcada para esta quarta-feira (12), na qual o primeiro depoente será ouvido. O investigado a depor é Glaidson Acácio dos Santos, também conhecido como “Faraó dos Bitcoins” e fundador da GAS Consultoria.

Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins” e fundador da GAS Consultoria, encontra-se em prisão preventiva desde agosto de 2021, quando foi alvo da Operação Kriptos da Polícia Federal. Ele está atualmente detido no presídio federal de Catanduvas, no estado do Paraná. Anteriormente, Glaidson esteve preso em Bangu I, no Rio de Janeiro, mas foi transferido após acusações de liderar uma quadrilha de dentro da prisão.

Mais de 127 mil investidores buscam recuperar judicialmente aproximadamente R$ 9,3 bilhões que teriam sido perdidos no suposto esquema envolvendo a GAS Consultoria. Segundo estimativas da Polícia Federal, a empresa movimentou cerca de R$ 38 bilhões.

A GAS Consultoria prometia retornos de até 10% ao mês aos investidores que aplicassem dinheiro em bitcoin (BTC) por meio da empresa. Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, esposa de Glaidson Acácio dos Santos, é apontada como sócia do esquema e também foi convocada para prestar depoimento perante a CPI das Pirâmides Financeiras. No entanto, ela está nos Estados Unidos desde 2021, tendo viajado antes que um pedido de prisão fosse emitido contra ela.

No ano passado, Mirelis conseguiu um habeas corpus que suspendeu o pedido de prisão contra ela. A sua localização atual nos Estados Unidos dificulta o cumprimento desse mandado de prisão.

Faraó dos Bitcoins: CVM deve votar processo em breve

O ‘Faraó dos Bitcoins’, Glaidson Acácio dos Santos, deve ter o processo contra ele votado na CVM (Comissão de Valores  Mobiliários) muito em breve, mas as datas ainda não foram divulgadas. As informações são do jornal O Estado de São Paulo nesta segunda-feira (3).