Pós-Casino

GPA (PCAR3) negocia com credores de dívida de R$ 500 milhões

A diluição do controle do Casino sobre o GPA foi decorrente de uma oferta pública de ações no valor líquido de R$ 673,4 milhões.

Foto: Divulgação
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A forte redução do controle do Casino no GPA (PCAR3), dono do Pão de Açúcar, levou a companhia a negociar com credores, donos de dívidas de R$ 500 milhões, alterações do contrato para evitar que aqueles que detêm a dívida solicitem o vencimento antecipado do valor em aberto.

A diluição do controle do Casino sobre o GPA (PCAR3) foi decorrente de uma oferta pública de ações no valor líquido de R$ 673,4 milhões. O controle passou de 40,9% dos papéis para 22,5%.

Com isso, o grupo varejista passará a ter o controle acionário disperso na bolsa.

As informações das negociações com credores, enviadas à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) por meio de formulário de referência, apontam que certos títulos de dívidas e contratos financeiros preveem a alteração do controle acionário como hipótese de vencimento antecipado das dívidas.

O GPA destacou, em documento, que não havia obtido o consentimento prévio sobre a alteração de seu controle acionário junto aos titulares de certificados de recebíveis imobiliários das 1ª e 2ª séries, referente à 80ª emissão da Virgo Companhia de Securitização.

Esses papéis são lastreados nas debêntures da 19ª emissão, cuja assembleia para debater sobre o tema será realizada em segunda convocação. De acordo com o “Valor”, a organização não informou a data da assembleia.

GPA (PCAR3): conselho aprova ‘deslistagem’ de ADSs da Nyse

O Conselho de Administradores do GPA (PCAR3) aprovou, na sexta-feira (29), a retirada de suas ADS (American Depositary Shares, ou ação depositária norte-americana) da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York).

Além disso, o GPA (PCAR3) pretende, no futuro, solicitar o cancelamento do registro de suas ações ordinárias e ADS junto à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA).

O conselho da organização acredita que a “deslistagem” das ADS é benéfica para a companhia e para seus acionistas, considerando pontos como: o limitado volume de negociação das ADS em relação ao volume global de negociação de papéis ordinários; os custos relevantes ligados à manutenção da listagem; e o fato de a empresa não ter historicamente buscado captação por meio da Nyse.