A gigante fabricante chinesa de lentes oftálmicas Hoya Corporation foi atacada, há uma semana, por hackers de uma gangue de ransomware, Hunters International, e agora estão exigindo US$ 10 milhões para não divulgar os possíveis 1,7 milhão de arquivos roubados. Os documentos totalizam 2 TB (Terabytes) de dados.
O ataque cibernético afetou a produção e o processamento de pedidos. Segundo o “Ciso”, na época da invasão cibernética, a companhia declarou que estava investigando a possibilidade de hackers terem se infiltrado e colhido informações confidenciais de seus sistemas.
Além de lentes oftalmológicas, a Hoya é especialista em instrumentos ópticos, componentes eletrônicos e equipamentos médicos. Ela detém 37 mil funcionários em 160 escritórios e subsidiárias em mais de 30 países, incluindo o Brasil.
A empresa também acrescentou que poderia levar algum tempo para entender se algo de fato foi roubado.
Até o momento, nenhum arquivo foi divulgado no site do Hunters International. Da mesma forma, os operadores da ameaça também não vieram a público assumir a responsabilidade pelo ataque à Hoya.
Contudo, o site “LeMagit” divulgou capturas de tela do painel de negociação do grupo que as vítimas usam para negociar o resgate das informações. As imagens deixam nítido que foi adotada uma “política de não negociação/sem desconto”.
Itaú (ITUB4) nega que ataque de hackers tenha gerado falhas no app
O Itaú (ITUB4) negou que a instabilidade apresentada em seu sistema ao longo desta segunda-feira (8) tenha sido causada por um ataque hacker.
O banco afirma que “não houve ataque externo de qualquer natureza e que os dados dos clientes estão seguros”. E informa que “os sistemas estão sendo restabelecidos gradualmente”.
Segundo o site DownDetector, os problemas no acesso ao aplicativo começaram por volta das 8h e chegaram ao pico de 4 mil notificações de falhas.
De acordo com a plataforma, 69% das reclamações são de problemas no login no aplicativo móvel, 22% sobre operações no internet banking e 10% sobre o pix.