Disputa

Magalu (MGLU3): CEO é acusado de fraude contábil por Kabum

Fundadores da Kabum são detentores de 1,02% do total de ações da empresa

Foto: Divulgação / Magalu
Foto: Divulgação / Magalu

Os irmãos fundadores da Kabum, Thiago Camargo Ramos e Leandro Camargo Ramos, acusam o CEO da Magalu (MGLU3), Frederico Trajano, de fraude contábil. Eles são detentores de 1,02% do total de ações da empresa.

A empresa convocou uma reunião de acionistas para o próximo dia 29, para deliberar sobre o pedido. Os irmãos alegam que Trajano cometeu fraude contábil que resultou em um ajuste acumulado no patrimônio líquido de R$ 829,5 milhões.

Thiago e Leandro Ramos afirmam que “após o início das atividades de integração das companhias, alertaram Trajano e outros diretores da companhia de uma deficiência grave no controle contábil de estoque”.

Ainda segundo eles, Trajano, “para obter satisfação de um desejo pessoal de vingança contra os irmãos Ramos, deliberada e intencionalmente fez com que a companhia deixasse prescrever e perecer em definitivo um crédito fiscal, reconhecido por sentença transitada em julgado, no valor de aproximadamente R$ 40 milhões”.

O CEO da Magalu nega as acusações e diz que elas “não servirão, em hipótese alguma, para que os antigos controladores do Kabum obtenham qualquer tipo de vantagem indevida, em prejuízo da companhia”.

Kabum: ex-donos acusam “relação maliciosa” entre Magalu e Itaú BBA

Os irmãos Leandro e Thiago Ramos, ex-donos do site de e-commerce Kabum, publicaram um texto na imprensa que acusa o CEO da Magalu (MGLU3), Fred Trajano, e Ubiratan Machado, diretor do Itaú BBA, definidos como “cunhados, melhores amigos e parceiros de negócios”, de terem atuado em conjunto para prejudicá-los, numa “relação conflituada e maliciosa”.

Além disso, o anúncio diz que os irmãos “continuam curiosos” para descobrir se Machado, do Itaú BBA, “detinha ações do Magalu” na época em que os Ramos foram assessorados por ele para vender o Kabum ao Magalu, em 2021. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do BP Money.

Os ex-donos do site, especializado em produtos de tecnologia e games, afirmam que também querem saber se os papéis, caso tenham existido, foram negociados antes ou depois da venda da plataforma online ter sido concluída e se o banco tinha conhecimento de tais fatos.

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