Oi (OIBR3) planeja vender negócio de banda larga e outros ativos

O plano de recuperação judicial da Oi aprovado neste sábado inclui a venda muitos ativos da empresa

A Oi (OIBR3) tem o plano de vender ativos como a V.tal, Oi Fibra, Oi Soluções, as subsidiárias de prestação de serviços, imóveis e outras participações para pode pagar os credores. “Como forma de levantamento de recursos, o Grupo Oi poderá promover a alienação dos bens que integram o ativo permanente listados no anexo, bem como outros bens, móveis ou imóveis, integrantes do seu ativo permanente”, contou a empresa no plano de recuperação judicial aprovado no sábado (20) pelo conselho.

O destaque dentre os ativos que a Oi pode abrir mão, foi a Oi Soluções, braço de conectividade e TI para empresas. O bem era apontado como um dos negócios estratégicos do novo grupo após a venda das redes móveis, além de ter alta capacidade de geração de caixa.

A empresa também pretende vender a participação de 34% que detém na V.tal, empresa de redes de fibra ótica controlada pelo BTG Pactual (BPAC11). Antes era integralmente da Oi, e a alienação do seu controle já foi uma forma de levantar dinheiro anos atrás. Desde então, a operadora passou a ser uma locatária das redes de fibra da V.tal.

Oi (OIBR3): Conselho aprova novo plano de recuperação judicial

O conselho de administração da Oi (OIBR3) informou no último sábado (20) que aprovou os termos e as condições do plano de recuperação judicial proposto. É a segunda recuperação judicial da companhia, cujo pedido foi aceito pela Justiça em março deste ano.

“O Plano de Recuperação Judicial reflete as negociações mantidas, até a presente data, com seus principais credores e outros stakeholders para reestruturação das dívidas das Recuperandas”, escreveu a Oi em fato relevante.

“A Companhia continua as negociações com os credores financeiros e outros credores quirografários com relação aos termos e condições específicas de um Contrato de Suporte de Restruturação e os respectivos documentos definitivos”, acrescentou.

No documento, a Oi pontua que, entre os pontos apresentados, o plano traz “a previsão da captação de uma dívida extraconcursal de ao menos R$ 4 bilhões” e a adoção de medidas a serem negociadas nos instrumentos de dívida a serem firmados durante a recuperação judicial.