Uma apuração interna movida pela Petrobras (PETR4), em janeiro deste ano, a pedido do Conselho Administrativo, foi arquivada ao constatar que não houve irregularidades. A empresa investigava Deyvid Bacelar, por criticar os executivos da estatal nas redes sociais.
De acordo com o jornal O Globo, que revelou o caso em fevereiro, a abertura do inquérito se trata de uma disputa que os conselheiros e os sindicalistas ligados a Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, têm travado internamente.
A Gerência Executiva de Integridade Corporativa, sob chefia de Augusto Haddad, foi o órgão que conduziu a investigação. Segundo o veículo, a apuração concluiu que não foram “identificadas não conformidades”.
Além disso, não foi atribuída ao dirigente “qualquer responsabilidade por eventuais não conformidades identificadas”.
As críticas tecidas por Bacelar aconteceram no cenário de venda da refinaria Landulpho Alves (RLAM), no estado da Bahia, para a Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes, durante o mandato do ex-presidente da república, Jair Bolsonaro (PL).
Petrobras (PETR4) manterá retenção de dividendos em abril
A Petrobras (PETR4) confirmou, em documento enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta sexta-feira (22), que manterá a decisão de reter os dividendos extraordinários em abril.
A companhia vai pagar aos acionários apenas os dividendos ordinários, no valor de R$ 14.203.871.065,91, com data base da posição acionária no dia da AGO (Aseembléia Geral Ordinária), prevista para o dia 25 de abril.
A retenção de 100% dos dividendos extraordinários foi decidida em uma reunião no início de março. O mercado não reagiu bem à escolha e, em seguida, puniu a estatal com uma queda de mais de R$ 50 bilhões de valor de mercado em um dia.
A companhia sinalizou que deve repassar, ao menos em parte, os dividendos extraordinários até outubro. A informação é da coluna da jornalista Débora Bergamasco, da CNN Brasil.