A reação da Petrobras (PETR4) ao aumento da tensão mercadológica, devido à intensificação dos conflitos no Oriente Médio, não deve ser imediata, conforme avalia o governo Lula, de acordo com apuração de Valdo Cruz, do G1.
A Petrobras deve aguardar por uma respostas de Israel aos ataques do Irã, e como isso deve ocorrer. Em paralelo, deve esperar também por uma pora real no mercado, e avaliar se o aumento no preço do barril de petróleo será permanente.
O movimento vai testar a Nova Estratégia Comercial da Petrobras, que tem a “virtude de não transferir volatilidade para o consumidor imediatamente”, segundo o veículo de notícias.
Petrobras (PETR4): três nomes disputam assento dos preferencialistas
Três nomes participarão da eleição à vaga do representante dos acionistas preferencialistas no conselho de administração da Petrobras (PETR4) em AGO (Assembleia Geral Ordinária) marcada para 25 de abril.
O contabilista Jerônimo Antunes, o engenheiro mecatrônico Aristóteles Nogueira e o administrador de empresas Thales Kroth entram na disputa como conselheiros independentes e vão disputar uma eleição pelas ações PNs da Petrobras, em separado do controlador.
Quem for eleito sucederá o economista Marcelo Mesquita, que não pode concorrer por ter exercido três mandatos consecutivos no colegiado.
A eleição pelas PNs se dará de forma separada da disputa que envolve os candidatos indicados pela União. Neste caso, o governo propôs a recondução dos conselheiros Pietro Mendes (está suspenso da presidência do conselho por liminar judicial), Jean Paul Prates (presidente), Bruno Moretti, Renato Galuppo e Vitor Saback.
Outros nomes da disputa
Também incluem a lista Rafael Dubeux, secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Benjamin Alves Rabello Filho e Ivanyra Maura de Medeiros Correia, em um total de oito nomes.
Os postulantes da União vão disputar vagas com os minoritários José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino, indicados pelas ações ordinárias da Petrobras. Esses minoritários vão concorrer diretamente com os candidatos da União na modalidade de voto múltiplo.
Esse sistema tende a beneficiar os minoritários pois é possível concentrar votos em determinados nomes. Assim, a União pode acabar elegendo seis dos oito indicados.
Haverá ainda uma segunda eleição em separado do controlador, esta pelas ações ordinárias. Neste caso, há até agora um único candidato, o advogado Francisco Petros.