Comando do Conselho

Petrobras (PETR4): Prates e PT defendem nome ligado à Lula

Os acionistas decidirão sobre a nova composição do Conselho na assembleia geral, em 25 de abril

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras (PETR4), durante o encontro com a bancada do PT no senado, nesta semana, discutiu o cenário da estatal  com o comando do Conselho Administrativo, com quem vem tendo embates, de acordo com apuração da Folha de S. Paulo. 

Segundo relatos, Prates e os membros do partido do presidente Lula jantaram na última terça-feira (16), em Brasília. Na ocasião, expressaram o desejo de que estivesse à frente do Conselho um nome mais ligado ao mandatário do Poder Executivo. 

Correligionários de fora do Senado concordam com a perspectiva dos políticos, segundo a Folha. No encontro, os comentários se baseiam nas disputas de poder pelo comando da Petrobras. 

A assembleia geral da estatal está marcada para o dia 25 de abril. Na reunião, os acionistas elegem quem uma nova composição para o Conselho da Petrobras.

A permanência de Prates como presidente poderia ser inviabilizada se Pietro Mendes continuar ocupando o cargo de comando no Conselho. Isto por conta das diferenças entre os executivos.

Petrobras (PETR4): governo decidirá sobre dividendos, diz Prates

Conforme afirmação de Jean Paul Prates, presidente da Petrobras (PETR4), a decisão sobre o destino dos dividendos extraordinários será tomada pelo governo. 

O executivo líder da Petrobras, disse, em entrevista após evento do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo), que o tema está no âmbito do conselho de administração.

“A diretoria já tomou sua decisão sobre os dividendos e transferiu para o conselho. O governo é quem orienta o conselho”, declarou Prates.

O presidente da estatal respondeu que “tudo é possível” quanto à distribuição total dos dividendos extraordinários. 

Ainda segundo ele, “não há razão para ajustes no momento”, visando a possibilidade de alteração nos preços dos combustíveis.

“Estamos avaliando as condições do mercado, não há razão para pânico. Estamos monitorando o cenário internacional. Por enquanto não há nada que faça mover e o próprio preço do petróleo indica isso”, concluiu o mandatário da Petrobras.