Bradesco (BBDC4) aponta

Sabesp (SBSP3): privatização deve movimentar R$ 15 bi

A empresa paulista de saneamento prepara follow-on para que o governo se desfaça de 15% a 30% de suas ações.

Foto: Divulgação
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O vice-presidente do Bradesco (BBDC4), Bruno Boetger, declarou nesta terça-feira (2) que a oferta de ações da Sabesp (SBSP3)deve movimentar aproximadamente R$ 15 bilhões. O montante é equivalente a cerca de quatro vezes o que a organização lucrou em 2023.

A empresa paulista de saneamento prepara follow-on para que o governo se desfaça de 15% a 30% das ações da Sabesp (SBSP3). No momento, o Estado possui 50,3% dos papéis da companhia.

O vice-presidente do Bradesco estima que em 2024 ocorra de 20 a 30 operações de mercado de renda variável, entre IPOs e follow-ons, movimentando entre R$ 40 bilhões e R$ 60 bilhões. A informação é da “Folha de São Paulo”.

Boetger acrescentou que o banco de Osasco possui aproximadamente 20 clientes querendo fazer IPO (oferta primária de ações). “São empresas de qualidade e joias da coroa de seus respectivos setores. E essas ofertas primárias são para as empresas financiarem seu crescimento”, explicou, de acordo com o “Money Times”.

O Bradesco espera R$ 460 bilhões em emissões de títulos de renda fixa para este ano. O número responde a uma alta de 15% em relação aos R$ 400 bilhões emitidos em 2023.

Sabesp (SBSP3): governo define regulação após privatização

O governo de São Paulo concluiu o novo modelo de regulação para a privatização da Sabesp (SBSP3), que limitará de forma significativa a discricionariedade da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo) — uma demanda do setor privado.

O novo contrato, que deverá ser levado a consulta pública em breve, precisará trazer uma nova forma de revisão das tarifas, que passará a ser anual, e não a cada quatro anos, como é feito atualmente, segundo Natália Resende, secretária paulista de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, informou ao “Valor”.

A ideia é que a tarifa incorpore, todo ano, os investimentos já realizados pela empresa. No modelo atual, a agência reguladora projeta os investimentos e os custos dos próximos quatro anos e os inclui na tarifa antecipadamente.

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