Aneel

Tanure se articula em busca de concessões da Enel

Os planos de Tanure podem avançar caso a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) declare a caducidade das concessões da Enel, algo inédito no Brasil

Nelson Tanure
A Alliança, anteriormente conhecida como Alliar e atualmente controlada por Nelson Tanure (Foto: reprodução)

O empresário Nelson Tanure está se movimento político e financeiro para adquirir concessões da Enel, que opera em regiões como Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza.

Os planos de Tanure podem avançar caso a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) declare a caducidade das concessões da Enel, algo inédito no Brasil, conforme apontou o “Broadcast”.

Tanure é o controlador da Light (LIGT3), atualmente em processo de recuperação judicial.

Oncoclínicas (ONCO3) despenca 6% após Tanure negar proposta de aquisição

As ações da Oncoclínicas (ONCO3) recuaram 6,67% na Bolsa de Valores brasileira nesta quinta-feira (26), ficando entre as maiores quedas do mercado nacional. A queda ocorreu após o empresário Nelson Tanure, controlador do grupo Alliança (AALR3), negar que teria feito uma proposta de aquisição pela empresa.

A informação da negativa de Tanure foi obtida pelo “Broadcast”. A retração veio após a informação circular no noticiário corporativo. De acordo com Tanure, “trata-se apenas de especulação”.

A notícia de que Tanure teria interesse na Oncoclínicas foi divulgada pelo “Pipeline”. Segundo o portal, a negociação trataria de “uma proposta inicial e não vinculante à Oncoclínicas, por meio de seus acionistas de referência, para negociar uma fusão das operações”.

Citi vê reação ‘extremamente positiva’ da captação da Oncoclínicas 

O aumento de capital de R$ 1,5 bilhão da Oncoclínicas está sendo amplamente considerado como uma ação extremamente positiva pelo Citi.

emissão de ações a R$ 13,00 representa um aumento significativo em relação ao fechamento anterior, sendo 74% maior, e também supera em 89% o volume médio diário de negociação (ADTV) dos últimos 30 dias.

Os recursos provenientes do aumento de capital, liderado pelo Banco Master (R$ 1 bilhão) e pelo CEO da empresa (R$ 500 milhões), serão utilizados para melhorar a estrutura financeira, reduzindo a alavancagem pro forma do primeiro trimestre de 2024 de 4,2 vezes para 2,8 vezes, conforme avaliação do Citi.