A rede de joalherias Vivara (VIVA3) divulgou a prévia do número de vendas referente ao quarto trimestre de 2023 e reportou R$1 bilhão, um avanço de 24% na comparação anual.
A marca Vivara cresceu 13% em comparação a 2022 e foi destaque, com R$639 milhões em vendas. Enquanto a outra empresa da rede, Life, registrou R$184 milhões, 77% a mais que o valor adquirido no mesmo período de 2022.
O JPMorgan disse que os números divulgados foram sólidos como esperado. O banco estima que as vendas da Vivara sejam recebidas de forma positiva no mercado.
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Na tarde desta quinta (4), o desempenho das ações, porém, ainda não tinha refletido esse otimismo e registrava queda de 2,11%, cotado a R$ 33,82, às 16h53 (de Brasília).
“No geral, as tendências de receita continuam robustas, provavelmente sendo o melhor desempenho entre os varejistas brasileiros listados, o que apoia nossa postura construtiva em relação ao ritmo acelerado de crescimento da empresa”, afirmou o banco, segundo o “Infomoney”.
Em sua análise, a Vivara segue como destaque nas tendências amplas observadas para o setor varejista de bens discricionários, mesmo os de luxo. As estimativas para o nome foram atualizadas e o preço-alvo foi elevado para R$ 39,00 em dezembro de 2024, o valor esperado anteriormente eram R$ 34,00.
Vivara é apontada como marca principal da Companhia
Para o JPMorgan, a empresa mais sólida da rede é a Vivara e se as vendas online fossem consideradas, o desempenho da marca poderia ser superior.
Analistas do Research da XP também consideraram os números fortes e alinhados com as estimativas. Eles destacaram que uma das principais razões para a melhoria das margens brutas foi a força da temporada de Natal.
A equipe de análise de varejo, chefiada por Danniela Eiger, aponta a empresa como uma alternativa resiliente. “Mantemos a Vivara como nossa top pick no setor, uma vez que a enxergamos como uma alternativa resiliente, como boa dinâmica de resultados e fortes perspectivas de crescimento”.
Já o Bradesco BBI considera a ação uma das “top picks” para este ano e acredita que o cenário deve se sustentar. “O destaque principal, na nossa opinião, foi a magnitude do crescimento das lojas Vivara e da categoria de joias, que vinha sugerindo uma desaceleração nos últimos trimestres e conseguiram acelerar o crescimento em cerca de 5-6pp sequencialmente no 4T23″.
O banco espera que o desempenho sólido de vendas da Vivara siga sustentando o valor das ações da joalheria. E reforça também que o nome tem potencial de crescimento robusto de receita, com cerca de 15% de taxa de crescimento anual (CAGR) entre 2023 e 2026.
