Otimismo

Alckmin: 'dólar voltará a normalidade após pacote fiscal'

Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços acredita em bases sólidas do país

Canva
Canva

O vice presidente Geraldo Alckmin declarou hoje que o dólar deve desacelerar após aprovação do pacote fiscal pelo congresso. A moeda americana fechou na quarta feira( 18) com seu maior valor nominal registrado; 6,26; em resposta a preocupação da desidratação do pacote fiscal, segundo site valor econômico.

O ministro reforçou o compromisso do presidente da equipe econômica para com a estabilidade fiscal: “Eu acredito que com a aprovação do conjunto de medidas do governo para redução de despesa e cumprimento do arcabouço fiscal, medidas imediatas, de curto e médio prazo, isso tende a voltar ao patamar natural”

A reforma triburária também foi revelada como ponto alto da situação adminstrativa do país e que o parlamento “melhorou o texto” enviado pelo planalto.

“Essa é uma reforma histórica, aguardada há mais de 30 anos, que é o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). Ela traz eficiência econômica, ela desonera investimento, ela desonera exportação”

Alckmin: governo quer zerar déficit fiscal em 2025

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou, em entrevista à “Exame”, que tem como objetivo zerar o déficit fiscal em 2025 e alcançar superávit a partir de 2026.

De acordo com o vice-presidente, no momento o governo está em discussão sobre a meta para 2025: se deve ser déficit zero ou de 0,25%, mas ele é a favor de zerar o desequilíbrio.

Outro assunto abordado foi a resposta negativa do mercado à isenção de IR (imposto de renda) para pessoas que ganham salários de até R$ 5 mil. Segundo Alckmin, a isenção tem impacto fiscal neutro, além de ser importante para a justiça tributária, já que vai ser compensada por aumento de taxas para quem ganha mais.

Alckmin também falou que tem simpatia pelo duplo mandato do Fed (Federal Reserve), mas reconheceu que as alterações apenas nas taxas de juros não são suficientes para conter a inflação, uma vez que ela também é influenciada por fatores externos, como as guerras.