Imigração

Alckmin: governo dará todo apoio a brasileiros deportados dos EUA

O vice-presidente Geraldo Alckmin também defendeu que sejam estabelecidas regras globais para lidar com a questão migratória

Foto: Geraldo Alckmin / Flickr
Foto: Geraldo Alckmin / Flickr

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (24) que o governo “dará todo apoio” aos brasileiros deportados dos EUA. A PF (Polícia Federal) tem previsão de que 158 pessoas desembarquem no Brasil na noite desta sexta-feira (24).

Alckmin também defendeu que sejam estabelecidas regras globais para lidar com a questão migratória. 

“A questão migratória é uma questão mundial. Com um mundo mais rico e mais desigual, você tem um aumento da questão migratória. O governo [brasileiro] dará todo o apoio [aos deportados]”, disse a jornalistas, segundo o “Valor”.

“Agora, é importante trabalharmos no sentido de estabelecer regras para a questão migratória que hoje afeta o mundo inteiro”, acrescentou o vice-presidente.

Além disso, Alckmin ressaltou que os migrantes contribuem “enormemente com sua capacidade empreendedora de luta”, e que isso precisa ser levado em consideração pelos governantes.

No decorrer desta semana, após a posse de Donald Trump como presidente dos EUA na segunda-feira (20), a gestão do republicado deu início às operações de deportação em massa de imigrantes ilegais, uma das promessas de campanha do presidente americano.

Alckmin avalia taxa de juros elevada como desafio para a indústria

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (10) que a taxa de juros alta seguirá como um desafio para a indústria nacional em 2025. Durante entrevista no Palácio do Planalto, ele elogiou a estratégia do governo dos EUA para controlar a inflação ao definir a taxa de referência.

“Gosto do modelo do Fed”, declarou Alckmin, conforme publicado pelo Valor. Segundo ele, o órgão tem a “missão” de estabelecer a taxa básica de juros considerando a manutenção dos empregos e o controle da inflação. Ele destacou que fatores como a alta nos preços de alimentos e energia são desconsiderados nesse cálculo, pois estão relacionados a questões climáticas e geopolíticas.

O vice-presidente, que também ocupa o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, mencionou que no Brasil o preço do café subiu devido à seca severa e ao calor intenso, que afetaram a produção.

“Não adianta eu aumentar a taxa de juros porque ela não vai aumentar a safra. Isso é clima. Você sacrifica a economia”, concluiu.