
A CPMI do INSS recebeu documentos da Polícia Federal (PF) que sugerem indícios de proximidade, e até possível sociedade, entre Fábio Luís Lula da Silva, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, segundo reportagem publicada pelo Poder360 nesta quinta-feira (4).
Conforme o veículo, os dados enviados à CPMI incluem o depoimento de Edson Claro, ex-funcionário de Antunes. Ele teria afirmado que Fábio Luís recebeu cerca de 25 milhões (moeda não especificada) e pagamentos mensais próximos de R$ 300 mil. O relato também mencionaria viagens de ambos para Portugal.
Divergência interna na PF
Ainda segundo o Poder360, há divergências dentro da Polícia Federal sobre como conduzir a investigação envolvendo Fábio Luís. Uma ala defende acelerar a apuração para esclarecer se há indícios de crime, enquanto outra considera o material apresentado até agora insuficiente.
Até o momento, de acordo com a reportagem, não há elementos que apontem participação direta de Fábio Luís em fraudes, embora a proximidade com investigados permaneça sob análise.
Todos os citados negaram irregularidades ao veículo.
Depoimento de testemunha e andamento da CPMI
Em depoimento à PF em 29 de outubro de 2025, Edson Claro afirmou que Antunes o ameaça, o que levou sua inclusão entre os investigados. Mesmo assim, parlamentares governistas articularam para que ele não fosse convocado a depor na CPMI, segundo a reportagem.