O Siafi, sistema de administração financeira do governo federal, utilizado para executar pagamentos, foi invadido no mês de abril. O Poder Executivo suspeita que os autores do ataque emitiram ordens bancárias e desviaram recursos da União.
A Polícia Federal, junto com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) trabalham na investigação e rastreio dos suspeitos.
Após o ocorrido, o órgão que faz a gestão do Siafi, o Tesouro Nacional, implementou medidas adicionais de segurança para autenticar os usuários habilitados a operar no sistema e autorizar os pagamentos, de acordo com a “Folha de S. Paulo”.
Conforme interlocutores que ajudam nas investigações, o ataque ao sistema de autenticação do usuários foi atacado, ao passo que os acessos dos gestores habilitados a realizar as transferências foram usados por terceiros sem autorização.
Governo tenta desarmar ‘pauta-bomba’ de R$ 70 bi no legislativo
O governo Lula inicia a semana enfrentando a possibilidade de uma “pauta-bomba” no Congresso e ainda não conseguiu chegar a um acordo com os dois principais líderes do Legislativo: o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Ambos têm o poder de determinar a agenda de votações nas respectivas casas. A administração petista está trabalhando em diversas frentes para mitigar os impactos das propostas legislativas nas finanças do Executivo. Uma dessas frentes envolve a atuação direta do presidente Lula.
O chefe do estado indicou sua intenção de se reunir pessoalmente com Pacheco e Lira ao longo desta semana.
A relação com o Congresso continua tensa, especialmente com Lira, que declarou publicamente o rompimento com o articulador político oficial do Planalto, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Equipe econômica se preocupa com contas publicas
Pautas legislativas em discussão apresentam um potencial de impacto considerável nas contas públicas, podendo chegar a até R$ 80,8 bilhões em 2024.
Esse cenário tem gerado preocupações para a equipe econômica, que busca evitar possíveis desdobramentos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou seu retorno para Brasília na quinta-feira (18), enquanto estava em Washington, nos EUA, participando da reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, além da 2ª reunião da Trilha financeira do G20.