Negociações

Lula e Lira se reúnem entre conversas sobre taxação de compras

Na semana anterior, a sinalização de Lula indicou a possibilidade de vetar o projeto, em caso de retorno da taxação

Foto: Joédson Alves / Agência Brasil
Foto: Joédson Alves / Agência Brasil

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estiveram juntos nesta terça-feira (28), enquanto correm as negociações quanto à taxação de imposto de importação sobre compras internacionais de até US$ 50.

Ao mesmo tempo, deputados e senadores também se reuniram para seguir com a análise de votação de vetos do presidente. Na semana anterior, a sinalização de Lula indicou a possibilidade de vetar o projeto, em caso de retorno da taxação.

Além disso, o governo Lula também tem empregado esforços no convencimento dos parlamentares pela manutenção do veto às “saidinhas”, de acordo com o “O Globo”.

Anteriormente, as restrições às saídas temporárias de presos tinham maior apoio no Congresso. Contudo, manter as “saidinhas” visa um aceno à oposição quanto a punição à disseminação de fake news.

O trecho havia sido vetado por Jair Bolsonaro, ex-presidente, na legislação que ocupou o lugar da LSN (Lei de Segurança Nacional). Segundo o veículo, no início de maio o governo usou a apreciação dos vetos na LSN como barganha para evitar uma derrota nas “saidinhas”.

Lula: “Fiquei nervoso com o preço do arroz muito caro”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, no sábado (25), que chegou a ficar “irritado” ao constatar o preço do arroz nos supermercados. Lula citou a decisão do governo de destinar R$ 6,7 bilhões para a importação do produto, que será comprado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

“Esta semana fiquei meio nervoso porque vi o preço do arroz muito caro no supermercado. Esta semana eu fiquei um pouco irritado porque o preço do arroz, o pacote de 5 kg, em um supermercado, estava R$ 36, no outro estava R$ 33”, declarou o presidente.

Segundo Lula, arroz e feijão são itens básicos da mesa dos brasileiros, que “não sabem e não querem abrir mão”. ” Por isso, eles têm que estar no preço que o povo mais humilde e trabalhador possa comprar”, emendou o petista.

A declaração do presidente da República acontece em meio a pedidos do setor arrozeiro do Rio Grande do Sul (RS) para que não haja importação de arroz. Produtores também solicitaram a revisão da isenção do imposto de importação para alguns tipos do grão.