O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu alta do Hospital Sírio-Libanês na manhã deste domingo (15) esta manhã, de acordo com coletiva da junta médica que o acompanha.
O mandatário esteve internado durante toda a semana passada, desde a madrugada da terça-feira (10), quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para conter uma hemorragia intracraniana decorrente da queda que sofreu em outubro no banheiro do Palácio da Alvorada.
“Após a alta hospitalar, o presidente deverá ficar alguns dias em São Paulo”, informou o Dr Roberto Kalil, médico do presidente Lula.
Depois da cirurgia de emergência, Lula foi submetido a um novo procedimento na quinta-feira (12), de caratér preventivo, para bloquear o fluxo de sangue no cérebro.
“Poderá fazer reuniões, dentro da coerência e do protocolo de um paciente que teve uma hemorragia e foi operado”, acrescentou o profissional. Além disso, o Dr. Kalil afirmou que o presidente seguirá recebendo acompanhamento médico durante o próximo mês.
Ainda em São Paulo, a equipe médica prevê que ele possa retornar à Brasília na quinta-feira (19), visto que o presidente ainda realizará uma tomografia antes da viagem. Exercícios físicos estão ainda proibidos pela equipe médica nas próximas semanas.
Lula passa por novo procedimento ‘sem intercorrências’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por procedimento para evitar um novo sangramento na cabeça nesta quinta-feira (12) “sem intercorrências”, informou a Presidência da República. A embolização da artéria meníngea média, como é chamada a cirurgia, foi realizada pelo Hospital Sírio-Libanês de São Paulo.
Toda a operação durou cerca de uma hora, com início às 7h25. O procedimento é parte do protocolo pós-cirúrgico da drenagem de hematoma no revestimento interno do crânio, realizada no presidente na terça-feira (10). O hematoma foi causado pelo acidente que Lula sofreu em outubro, no Palácio da Alvorada.
A embolização é considerada um procedimento de baixo risco e não afeta a previsão de alta do presidente, que deve ocorrer na quinta-feira (13). O médico de Lula, Roberto Kalil, afirmou que a cirurgia serve para reduzir a chance – que já é pequena – de novos sangramentos.
“Quando você drena o hematoma, existe a possibilidade de que pequenas artérias da meninge ainda possam causar um sangramento futuro. Esse procedimento minimiza significativamente esse risco”, afirmou Kalil, em coletiva de imprensa.
Segundo a equipe do Sírio-Libanês, Lula apresenta uma boa evolução clínica e não deve ter sequelas dos procedimentos.