Política

Novos diretores do BC tomam posse na terça-feira

Em nota, o BC comunicou uma mudança na designação da diretoria colegiada do órgão

Os economistas Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira irão tomar posse como diretores do Banco Central na próxima terça-feira (2). Em nota, o BC comunicou uma mudança na designação da diretoria colegiada do órgão. Embora Teixeira tenha sido indicado originalmente para assumir a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, o novo integrante do órgão ocupará a diretoria de Administração.

Atualmente o cargo é de Carolina Barros, que, a partir do dia 2, ficará com a Diretoria de Relacionamento. Segundo o Banco Central, a alteração foi promovida “em total consonância e com a concordância unânime” de toda a diretoria.

“O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comunica ao mesmo tempo uma alteração na designação da Diretoria Colegiada. A partir de 2 de janeiro de 2024, a diretora de Administração, Carolina Barros, passará a ocupar a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta em substituição ao atual diretor Maurício Moura, cujo mandato encerra-se em 31 de dezembro de 2023”, apontou o BC.

Já Picchetti substituirá Fernanda Guardado na Diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, conforme inicialmente previsto.

“A Direção do BC externa o agradecimento ao trabalho desenvolvido por Fernanda Guardado e Maurício Moura ao longo de seus respectivos mandatos como diretores do BC. Em todo momento, atuaram com dedicação integral e sempre buscando o máximo de excelência tanto pessoal como de suas equipes”, afirmou a instituição.

Campos Neto promete “juros o mais baixo possível” em 2024

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, demonstrou otimismo com o cenário macroeconômico brasilero em 2024. Em entrevista para Miriam Leitão, de “O Globo”, o chefe da autoridade monetária projetou que no ano que vem, os juros serão o mais baixo possível.

“Vai ser meu último ano como presidente do Banco Central. Então a gente tem uma perspectiva positiva, tem muita coisa que eu gostaria de consolidar aqui, é importante entregar a inflação na meta, e juros o mais baixo possível”, disse.

Na ocasião, Campos Neto fez questão de dizer que “as análises econômicas têm errado muito”. “É difícil falar em 2024 sem pelo menos colocar em perspectiva que as análises econômicas tem errado muito ultimamente. Têm errado o crescimento, têm errado um pouco a inflação, têm errado muito emprego, têm errado os números de crédito”, avaliou.

Sobre a tensão e as críticas feitas a ele, respondeu: “eu, Roberto, aprendo mais nos momentos de pressão”. Além disso, ele tem aproximado cada vez mais do ministro Fernando Haddad, e admitiu “é muito difícil cortar gastos neste país”.

Por fim, Campos Neto acha que a nota de crédito do Brasil poderia ser melhor do que é, mesmo com a recente melhora da classificação feita pela Standard&Poor’s.

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