Foto: Prêmio ABAI 2025
Foto: Prêmio ABAI 2025

Finalista na categoria Melhores Assessoras do Ano do Prêmio ABAI 2025, Jenifer Soares integra um grupo de profissionais cuja trajetória demonstra compromisso, excelência e impacto no mercado. 

Com mais de 15 anos no mercado financeiro, Jennifer dedica sua trajetória a conectar pessoas a decisões financeiras mais conscientes e consistentes. Ela acredita que o papel do assessor vai muito além dos números: é sobre confiança, transparência e relacionamento de longo prazo.

Conheça abaixo o perfil de Jenifer

O que diferencia o perfil do investidor na sua região?

Na minha região, as pessoas valorizam o olho no olho, a confiança e as relações de longo prazo. O investidor local tem forte ligação com o setor imobiliário e constrói seu patrimônio com muito trabalho e disciplina. Valoriza segurança, transparência e coerência nas decisões, mas está cada vez mais consciente da importância da diversificação do portfólio.

Quais são os maiores desafios e oportunidades de atuar no seu mercado local?

O principal desafio é romper a barreira cultural de que investimentos são apenas para grandes fortunas. A oportunidade está justamente em mostrar que o planejamento financeiro estratégico pode transformar a vida das famílias e fortalecer o desenvolvimento regional. Cada cliente educado financeiramente se torna um multiplicador dessa mudança de mentalidade.

De que forma você contribui para fortalecer a cultura de investimentos na sua região?

Acredito que o conhecimento deve ser compartilhado. Por isso, participo ativamente de eventos e encontros com clientes e empresários locais, sempre com uma abordagem leve e didática. Meu propósito é aproximar as pessoas do mundo dos investimentos, traduzindo o mercado de forma simples, transparente e acessível.

Como o reconhecimento regional pode ajudar a ampliar a visibilidade dos assessores fora dos grandes centros?

O reconhecimento regional evidencia a força e a relevância do trabalho feito fora dos grandes polos financeiros. Ele dá visibilidade ao talento e à seriedade dos profissionais que impulsionam economias locais, provando que excelência e resultado não estão restritos aos grandes centros — estão onde há comprometimento genuíno com o cliente.

O que significa, para você, representar e inspirar mais mulheres nesse mercado ainda predominantemente masculino?

Significa muito, de verdade! Representar e inspirar outras mulheres é ocupar um espaço de propósito e abrir caminho para que elas também possam liderar com autenticidade e competência. Ser mulher nesse mercado é provar, todos os dias, que sensibilidade, empatia e performance podem caminhar juntas. É sobre inspirar pela atitude e pela consistência — não apenas pelo discurso.

Quais barreiras você precisou quebrar ao longo da sua trajetória?

Rompi barreiras de credibilidade e de presença, especialmente em um ambiente dominado por homens e marcado pela lógica da competição. Aprendi a transformar vulnerabilidade em força e a me posicionar com firmeza, mantendo a essência e o olhar humano. A principal barreira que quebrei foi interna: acreditar que o meu jeito também podia gerar resultados extraordinários. Vindo de uma cidade do interior, de origem simples e sendo a primeira da família a cursar uma faculdade, venci medos e desafios — grata por cada dificuldade que me trouxe até aqui e entusiasmada por tudo que ainda está por vir, naquilo que Deus me permitir! 

Como você integra performance, protagonismo e educação financeira no seu trabalho?

Performance sem propósito não se sustenta. Busco alinhar resultados à construção de relacionamentos sólidos, com protagonismo na entrega de valor e educação financeira constante. Isso significa formar clientes mais conscientes, deixando muito claro — de forma transparente e acessível — os possíveis cenários e o objetivo de cada estratégia. Assim, eles entendem o “porquê” das decisões e, juntos, construímos uma relação de longo prazo.

Que mudanças você gostaria de ver no setor para ampliar a presença feminina na assessoria?

Gostaria de ver mais programas de mentoria e liderança feminina, além de ambientes que acolham diferentes estilos de gestão. O setor precisa valorizar competências emocionais e de comunicação, não apenas métricas de resultado. Quando há espaço para diversidade, o mercado se torna mais humano, colaborativo e, consequentemente, mais eficiente.

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