Corrupção

Empresário é detido por entregar R$ 415 mil a servidor público

Além do empresário, dois servidores públicos também foram capturados durante a ação.

(Foto: unsplash)
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Um empresário foi detido na última sexta-feira (26) em uma operação da Polícia Federal após entregar uma mochila contendo R$ 415 mil a um funcionário público encarregado de uma licitação em Roraima. Além do empresário, dois servidores públicos também foram capturados durante a ação.

Os agentes da PF flagraram o momento exato da transação financeira. Observaram quando o representante de uma empresa vencedora de uma licitação entregou a mochila recheada de dinheiro ao presidente da comissão de licitação da prefeitura de Bonfim (RR).

Todos os envolvidos, incluindo o empresário e os servidores públicos, foram detidos em flagrante por corrupção ativa e passiva. Adicionalmente, foram acusados de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Durante a operação, foi apreendido um montante total superior a R$ 460 mil em espécie, além de três veículos e documentos relacionados às empresas supostamente envolvidas no esquema ilícito. As informações foram divulgadas pela Polícia Federal, que optou por não revelar os nomes dos indivíduos envolvidos.

Empresário de cidadania brasileira é preso nos EUA; descubra motivo

empresário Dan Rotta, de 78 anos, foi preso nos EUA sob a acusação de ocultação de patrimônio com valor superior a US$ 20 milhões. Rotta nasceu na Romênia, ainda criança imigrou para Israel, e na sequência mudou para São Paulo. 

Após concluir o ensino médio, conforme divulgado pelo “ProQuest”, o empresário se mudou para dos EUA, onde concluiu curso superior. Com isso, sua cidadania é romena, brasileira e norte-americana. 

Após uns anos, conforme antecipado pelo jornal “Miami Herald”, ele passou a presidir uma companhia em Nova York que importava relógios Seiko de forma irregular (ilegal) e vendia com valores abaixo do mercado nos EUA.

Em entrevista ao “ProQues”, em 2017, Rotta disse que sua família trabalhava na Zona Franca de Manaus com atacado e varejo.

“Minha principal responsabilidade era a exportação de mercadorias para esses negócios. Poucos anos depois de ingressar na empresa familiar, as leis brasileiras que regem a Zona Franca mudaram drasticamente da noite para o dia, impondo cotas e restringindo a importação da maior parte das mercadorias que eu tinha em estoque na Ásia para futuras exportações para Manaus”, explicou ele, de acordo como informações do “Valor econômico”.