Mais ricos do mundo: Bernard Arnault é o novo líder do ranking

Arnault é o primeiro francês a ocupar a posição na lista da Forbes

O magnata dos bens de luxo, Bernard Arnault, é o mais novo homem mais rico do mundo na lista da Forbes. Dono de marcas como Louis Vuitton, Christian Dior e Tiffany & Co, Arnault aumentou seu patrimônio líquido em US$ 53 bilhões em um ano. Um ganho maior do que qualquer outro no planeta. A sua fortuna é avaliada agora em US$ 211 bilhões

Bernard Arnault é o primeiro francês a ocupar o topo da lista da Fobes de mais ricos do mundo.

No entanto, o ranking deste ano registrou menos menos bilionários do que em 2022, quando a lista continha 2.668 bilionários na lista, este ano foi contabilizado dez dígitos. Além disso, apenas mil desses ficaram mais ricos, no geral, os empresários estão menos ricos do que antes.

Dono da Havan (HVAN3) perde R$ 1,6 bilhões de fortuna em 2022

Luciano Hang, dono da Havan (HVAN3), teve sua fortuna diminuída de R$ 4,8 bilhões em 2021 para R$ 3,2 bilhões em 2022. Com isso, o empresário caiu na lista de mais ricos do mundo divulgada pela Forbes, de da 586ª posição para a 905ª. No Brasil, ele saiu do top 10 e ocupa a 15ª posição.

O relatório da Forbes não indica quais são as razões para que o patrimônio líquido do bilionário tenha diminuído. No entanto, em março do ano passado, Hang e outros líderes de varejistas brasileiros realizaram críticas às lojas chinesas no Brasil. Na oportunidade, os líderes acusaram as marcas asiáticas de praticar concorrência desleal, já que não pagavam impostos.

As críticas foram direcionadas para as gigantes chinesas, Shein e AliExpress, bem como para a singapurense, Shopee e a estadunidense, Wish.

De acordo com o material entregue por Hang e que a coluna de  coluna de Guilherme Seto, no jornal A Folha de São Paulo teve acesso, apenas em impostos, as varejistas internacionais digitais farão com que o Brasil deixe de arrecadar mais de R$ 60 bilhões em 2022, e ultrapassará R$ 100 bilhões, já em 2023.

 Luiza Trajano, do Magazine Luiza (MGLU3), engrossou o coro em torno do assunto, pontuando que “não tem jeito de competir se você paga 37% de imposto e o outro não paga”.