Economia

IBC-Br tem nova queda de 0,06% em outubro e retração trimestral chega a 0,42%

Com os dados divulgados hoje pelo BC, o IBC-Br acumula alta de 2,36% no ano e de 2,19% em 12 meses

O Banco Central do Brasil divulgou nesta quarta-feira (20), que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma métrica considerada antecipadamente indicativa do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma diminuição de 0,06% em outubro. Esse declínio ocorreu após uma queda também observada no mês de setembro.

Comparado a outubro de 2022, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) apresentou um aumento de 1,54%. No trimestre finalizado em setembro, o indicador registrou uma queda de 0,42% em relação ao trimestre anterior. Quando comparado ao mesmo trimestre de 2022, houve um crescimento de 0,88%.

Com os dados divulgados hoje, o IBC-Br acumula alta de 2,36% no ano e de 2,19% em 12 meses.

Campos Neto destaca momento crucial nos próximos meses para economia

Durante o encerramento de um evento promovido pelo Correio Braziliense sobre os desafios do Brasil em 2024, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, enfatizou a importância dos primeiros meses do próximo ano para consolidar a melhoria nos indicadores econômicos do país. A fala aconteceu no evento que ocorreu nesta terça-feira (19).

Campos Neto expressou sua satisfação com o trabalho realizado pelo BC em 2023, destacando a redução da inflação mesmo diante de uma atividade econômica em ascensão e um mercado de trabalho mais aquecido, um objetivo perseguido pelo BC em sua busca por um suave pouso econômico.

Novamente, o presidente do BC mencionou o impacto cumulativo das reformas no potencial de crescimento do Brasil. Contudo, ele reforçou a necessidade de manter a calma e o compromisso com a estabilidade fiscal, já que, apesar do novo contexto das contas públicas, o país ainda enfrenta um cenário de endividamento um pouco mais desafiador. “É crucial manter a transparência na nossa abordagem de trabalho”, ressaltou Campos Neto.