Dados econômicos

IPC-S desacelera para 0,55% em fevereiro, após 0,61% em janeiro

Quatro das oito classes de despesas desaceleraram em relação à quadrissemana anterior

Mercado - IPC-S
IPC-S / Foto: Agência Brasil

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) desacelerou para 0,55% no fechamento de fevereiro, em comparação com a variação de 0,61% registrada em janeiro. Na terceira semana de fevereiro, o índice apresentou alta de 0,60%.

Esses dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (1º). Com esse resultado, o IPC-S acumula um aumento de 3,59% nos últimos 12 meses.

A variação do IPC-S no mês coincidiu com a mediana das projeções do Broadcast, que previa uma desaceleração para 0,55%, com um intervalo entre 0,50% e 0,60%.

Classes em destaque do IPC-S

Nesta análise, quatro das oito classes de despesas apresentaram desaceleração em relação à semana anterior: Educação, Leitura e Recreação (de -0,14% para -1,17%), Alimentação (de 1,18% para 1,06%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,56%) e Comunicação (de 0,48% para 0,43%).

A desaceleração desses grupos foi influenciada, respectivamente, por cursos formais (de 1,82% para 0,00%), hortaliças e legumes (de 7,45% para 5,75%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,14% para 0,95%) e pelo conjunto de telefonia, internet e TV por assinatura (de 0,86% para 0,49%).

Por outro lado, observou-se uma aceleração nos grupos de Transportes (de 0,63% para 0,87%), Habitação (de 0,23% para 0,32%), Vestuário (de 0,06% para 0,34%) e Despesas Diversas (de 1,81% para 2,05%). Essa aceleração foi impulsionada, respectivamente, pela alta dos preços da gasolina (de 1,70% para 2,60%), aluguel residencial (de 1,50% para 2,98%), calçados femininos (de -0,84% para -0,08%) e serviços bancários (de 2,80% para 3,51%).

PIB do Brasil cresce 2,9% em 2023

PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil registrou um crescimento de 2,9% em 2023, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (1), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado final ficou bastante próximo ao de 2022, quando a atividade econômica brasileira teve um crescimento de 3%. Mais uma vez, o último trimestre do ano mostrou uma desaceleração da economia, com estabilidade em relação ao trimestre anterior, registrando 0% de variação.