O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, afirmou nesta terça-feira (29), que a estatal, por lei, não pode fazer política pública com os preços dos combustíveis e “menos ainda” política partidária. Afirmou também que não há espaço para “aventureiros” na empresa.
Em sua primeira manifestação pública após ser demitido da presidência da Petrobras, Silva e Luna manifestou-se sobre sua troca e afirmou que a estatal, por lei, não pode fazer política pública com os preços dos combustíveis e “menos ainda” política partidária.
“A empresa está bem cuidada, tem uma governança muito forte. Não tem lugar para aventureiros, não cabe. Uma andorinha só não faz verão. As decisões são coletivas. As decisões passam por várias instâncias” disse o general.
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“Vai ser anunciado semana que vem, quando a medida que apresentamos para o presidente for devidamente processada", disse Haddad.
Durante evento no Superior Tribunal Militar (STM) ele se manifestou criticamente: “Tem responsabilidade social? Tem. Pode fazer política pública? Não. Pode fazer política partidária? Menos ainda”.
A saída do general da presidência da Petrobras foi confirmada na noite de ontem (28) pelo Planalto. Quem o substitui é Adriano Pires, o atual diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Apesar da decisão, Silva e Luna foi apresentado no evento desta terça como presidente da estatal.
Sobre sua saída, a avaliação no governo é que a política de preços da Petrobras, os aumentos recentes do preço dos combustíveis e a demora na queda dos valores do litro da gasolina e do diesel mesmo diante da baixa do dólar geram desgaste. Silva e Luna é um nome forte entre os militares que apoiam o presidente.
