Antes de escolher qual o melhor Tesouro para investir é preciso conhecê-los um pouco. Existem três tipos de Tesouro, o IPCA, Selic e o prefixado. Eles são emitidos pelo Governo Federal com a finalidade de captar recursos. Ou seja, investir nos títulos públicos é “emprestar” dinheiro para o governo.
Os títulos estão ligados ao Tesouro Direto (plataforma de negociação para que investidores comprem e vendam títulos). As aplicações são realizadas e ao final do prazo (pois estamos falando de renda fixa) o investidor recebe o valor original acrescido dos rendimentos.
Confiras os tipos de Tesouro:
Tesouro Prefixado
O tesouro prefixado oferece títulos com prazos de vencimento diferentes. O que eles têm em comum é a taxa de juros fixada previamente. Desta forma o investidor consegue calcular quanto receberá no resgate.
Esse ativo pode pagar juros semestrais, ou seja, é necessário esperar até o vencimento para receber os rendimentos.
Tesouro IPCA
O Tesouro IPCA também oferece diversos títulos e seus rendimentos acompanham a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, eles rendem uma taxa prefixada que pode variar entre eles, por esse motivo ele é um título híbrido.
Como existem diversos prazos, o investidor pode escolher o que mais se adequa às suas demandas. Assim como o Tesouro prefixado, o IPCA também paga juros semestrais.
Contudo, existe a alternativa de ativos que não rendem com juros semestrais, o que pode ser interessante para aqueles que gostariam de receber os juros compostos no decorrer do ano.
Tesouro Selic
Esse título possui a rentabilidade pós-fixada e acompanha as movimentações da taxa básica de juros, a Selic. Ele é um pouco parecido com a poupança, pois gera rendimentos após um mês com o dinheiro aplicado, mas seus rendimentos são um pouco maiores, por acompanhar 100% da Taxa Selic.
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Apesar do prazo, esse título possui liquidez diária, então o valor pode ser resgatado a qualquer momento sem perder a rentabilidade.
Qual o melhor para investir?
Entre os três, o melhor para investir dependerá do objetivo do investidor. O Tesouro IPCA, por exemplo, é interessante para aqueles que buscam uma renda passiva a cada seis meses e estão certos de que não vão precisar do dinheiro até a data de vencimento.
Isso também vale para os outros, mas há algo que deve ser considerado: o cenário atual. A alta das taxas e dos juros podem tornar os títulos atrativos, já que determinados ativos seguem os seus desempenhos.
Em outubro o IPCA-15 registrou um avanço de 1,20%, em setembro, o IPCA subiu 1,6%. Também seguindo o ritmo de alta, a Selic sofreu um aumento e foi para 7,75% ao ano.
Mesmo com essas altas, o mercado e cenário econômico têm passado por volatilidades que afetam, diretamente, o bolso do consumidor, por isso é necessário possuir uma reserva de emergência e se organizar para não precisar se desfazer das aplicações.
