Goldman elevou recomendação

Fleury (FLRY3) dispara mais de 5% após aquisição

Outro fator que contribuiu foi a elevação da recomendação, de neutra para compra, do Goldman Sachs para as ações do Fleury.

Foto: Divulgação
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O Fleury (FLRY3) anunciou a compra de 100% das cotas do Grupo São Lucas Centro de Diagnósticos. A aquisição foi bem recebida pelo mercado, que fez os papéis da companhia dispararem no pregão desta terça-feira (23).

Por volta das 15h39, as ações do Fleury (FLRY3) operam com alta de 5,28%, a R$ 14,75.

Para analistas, uma das principais vantagens no novo negócio é a entrada no mercado do estado de Santa Catarina no segmento PSC com ativo que apresenta uma boa rentabilidade.

Além disso, outro fator que contribuiu para as altas dos papéis foi a elevação da recomendação, de neutra para compra, do Goldman Sachs para as ações do Fleury. A mudança foi realizada na segunda-feira (22).

Na reavaliação, o preço-alvo foi alterado de R$ 18 para R$ 19 por papel.

Segundo o banco, a empresa possui um bom posicionamento do ponto de vista de desalavancagem e uma favorável perspectiva competitiva.

“Embora a falta de catalisadores operacionais de curto prazo permaneça como um ponto a ser monitorado na tese, acreditamos que o Fleury apresenta não apenas um valuation convincente (12 vezes o preço sobre lucro [P/L] para o fim de 2024 e 10 vezes o P/L para 2025) para cobrir esses riscos, mas os retornos totais também parecem atrativos no médio prazo (hipoteticamente, 8%/10% de rendimento de dividendos em 2024/2025 se assumíssemos uma taxa de pagamento de 100%)”, aponta análise, de acordo com o “InfoMoney”.

Fleury (FLRY3) lucra R$ 81,3 mi no 4T23, alta de 162,6%

Fleury (FLRY3), empresa de medicina diagnóstica, reportou um lucro líquido de R$ 81,3 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), representando um aumento de 162,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 61,7%, atingindo R$ 375,8 milhões no 4T23.

No trimestre, o Fleury, proprietário da marca homônima e de outros selos como a+, registrou uma receita líquida de R$ 1,7 bilhão, apresentando um aumento de 52,9% em comparação com o ano anterior.