Potencial venda

Amil faz sinal ao mercado para vender hospitais no Nordeste

A venda das unidades de Fortaleza, Natal e Recife daria um 'gás' nas operações no Rio de Janeiro, São Paulo e no Destrito Federal

Amil
Foto: Divulgação

A Amil tem feito sinais ao mercado para uma potencial venda dos hospital situados no Nordeste e da carteira de planos de saúde, com o intuito de focar nas operações em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. A informação é de Natalia Viri, da Exame Insight.

A companhia tem três hospitais na região: o Monte Klinikum, em Fortaleza, com 102 leitos; o Promater, em Natal, com 142 leitos; e  Santa Joana, em Recife, com 219 leitos.

Além de uma carteira de 5 milhões de vidas entre planos de saúde e dentais, a Amil também é dona da Rede Américas, que conta com 15 hospitais, a maior parte deles em São Paulo e no Rio de Janeiro.

De acordo com fontes ouvidas pelo INSIGHT, os hospitais da Amil já foram oferecidos para Unimeds locais: a de Recife é uma das cooperativas mais fortes do sistema e tem ampla presença no Norte e Nordeste. A Hapvida também é muito forte na região, mas atua numa faixa de preço mais baixa do que a Amil.

A Amil foi vendida em dezembro do ano passado para o empresário fundador da Qualicorp (QUAL3), José Seripieri Filho, conhecido o Júnior, por R$ 11 bilhões.

Qualicorp (QUAL3) fecha com queda de mais de 10% após balanço

Qualicorp (QUAL3) divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2023 nesta sexta-feira (22). Os dados vieram em linha com a expectativa de alguns analistas, mas foram fracos para outros. A companhia fechou o pregão com queda de 10,48%, a R$ 2,22.

Parte dos especialistas mantém o discurso de que, mesmo com muitas mudanças, poucas melhorias aconteceram na Qualicorp (QUAL3).

As ações da empresa, que derreteram nesta sessão, registram perda de mais de 34% só em 2024. As baixas expectativas em torno da companhia, que está em processo de recuperação judicial, parecem ter se inflamado pela falta de perspectiva de um melhor momento.

Entre as análises que consideram os resultados muito distantes do esperado, está o relatório do Bradesco BBI (BBDC4), que liderou as impressões negativas. Segundo o “InfoMoney”, o texto apontava que os resultados foram fracos, com destaque para a redução de 6% da receita.

Já o BTG Pactual (BPAC11), também em sentido negativo, destacou a redução de 21% na base de membros do segmento de Afinidade. O dado afetou a receita líquida em 8,5% na comparação com o mesmo período em 2022.

Genial Investimento, por sua vez, apontou para a queda nas novas contratações, que geraram adições líquidas negativas para a carteira da companhia.

A última linha do balanço foi diretamente afetada pelos efeitos não recorrentes. O componente foi causado pela renegociação da QSaúde.