Banco do Brasil (BBAS3): Bradesco BBI corta recomendação

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) tiveram recomendação de compra reduzida para neutra pelo Bradesco BBI (BBDC4). A casa ainda cortou o preço-alvo para R$ 48.

Em relatório, o analista Gustavo Schroden acredita que o banco estatal deverá entregar um ROE (retorno sobre o patrimônio) do mesmo nível dos bancos privados. Apesar disso, o especialista do Bradesco afirma que a nova gestão do Banco do Brasil ainda não apresentou uma estratégia de administração clara. 

“No entanto, devido às maiores incertezas, agora é difícil definir um nível de prêmio de risco justo. Portanto, a nosso ver, o nível de rentabilidade futura dependerá da estratégia a ser adotada pela nova administração federal, que ainda não está clara”, escreveu Schroden. 

Além disso, o Bradesco BBI acredita que a taxa de pagamento de dividendos da estatal deverá cair de 40% para 35% a 30% neste ano.

Nesta quarta-feira (01), por volta das 16:25 (de Brasília), os papéis do Banco do Brasil recuavam 3,85%, cotados a R$ 38,75.

Banco do Brasil (BBAS3) indica Fukunaga para presidir Previ

O Banco do Brasil (BBAS3) indicou João Luiz Fukunaga para presidir a a Previ, fundo de previdência dos funcionários da instituição financeira. Com mandato até 31 de maio de 2026, o escolhido substituirá Daniel Stieler, que se aposentou.

Em nota, Previ informou que seu conselho deliberativo já aprovou a indicação do Banco do Brasil, conforme previsão estatutária.

Fukunaga é funcionário do BB desde 2008 e será o primeiro presidente do fundo de pensão associado ao Plano Previ Futuro.

A posse do novo presidente ocorrerá após a emissão do atestado de habilitação de dirigente pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Até o novo presidente estar habilitado, a presidência da Previ será exercida interinamente pelo diretor de participações, Fernando Sabbi Melgarejo.

BB (BBAS3) atualiza dividendos mais uma vez

O Banco do Brasil (BBAS3) informou na última terça-feira (28) que atualizou novamente os valores de dividendos relativos ao quarto trimestre.

A mudança é feita por conta da Selic. Os dividendos agora serão de R$ 0,24068948384 e o JCP (juros sobre o capital próprio) complementares passam para R$ 0,58619159764.

O Banco do Brasil anunciou em 13 de fevereiro o pagamento de R$ 2,3 bilhões em dividendos JCP complementares.

Além do imposto de renda incidente sobre a atualização, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal, com exceção aos acionistas dispensados da tributação.

De acordo com o Banco do Brasil, os acionistas com posição na companhia em 23 de fevereiro de 2023 tinham direito aos proventos. As ações são negociadas “ex” desde 24 de fevereiro de 2023.