Mercado

Braskem (BRKM5) confirma emissão de títulos de dívida no exterior

As notas serão ofertadas para investidores institucionais qualificados, residentes e domiciliados nos EUA

A Braskem (BRKM5) comunicou ao mercado nesta sexta-feira (8), que o seu Conselho de Administração aprovou a emissão de títulos de dívida no mercado de capitais pela Braskem Netherlands Finance BV. A informação consta da ata da reunião do colegiado, no entanto, não traz detalhes da operação.

Nesse sentido, o Broadcast, do Grupo Estadão, antecipou que com a operação, a Braskem captou US$ 850 milhões, contudo, atraiu US$ 2,75 bilhões de demanda em livro de ordens.

De acordo com o documento publicado pela companhia, as notas serão ofertadas para investidores institucionais qualificados, residentes e domiciliados nos Estados Unidos da América, com base na regulamentação emitida pela Securities and Exchange Commission.

Desse modo, a Braskem destinará os recursos da emissão para propósitos gerais, podendo incluir, mas não se limitando, à amortização de obrigações financeiras.

Além disso, o colegiado rerratificou o limite da dívida bruta da companhia para US$ 9,3 bilhões, durante o restante do exercício de 2023 e até a primeira Reunião Ordinária do Conselho de Administração que ocorrer no exercício de 2024.

Pagamento de dívidas

A Braskem (BRKM5) iniciou nesta quarta-feira (6) as apresentações a investidores para lançar sua segunda emissão de dívida externa (“bonds”) do ano. A precificação da operação deve ocorrer entre quinta (7) e sexta-feira (8).

A companhia busca até US$ 1 bilhão com a oferta de títulos com prazos de sete anos, segundo fontes ouvidas pelo jornal “Valor Econômico”. Os recursos serão usados para fins corporativos gerais, incluindo a antecipação de dívidas.

Em fevereiro, a demanda de investidores estrangeiros pelos títulos da petroquímica superou os US$ 6,1 bilhões. Na ocasião, a Braskem levantou US$ 1 bilhão com um bond de dez anos. A taxa foi reduzida dos 7,75% iniciais para 7,25%.

São coordenadores da oferta Citi, CrediAg, Itaú BBA, Morgan Stanley, Santander e SMBC Nikko.