BTG Pactual (BPAC11) atinge R$ 2,2 bilhões de lucro no 1T23

O valor é 10% que o registrado no mesmo período de 2022. O banco ainda aumento sua participação no mercado em 30%

O BTG Pactual (BPAC11) obteve um lucro líquido ajustado de R$ 2.262 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 10% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior, R$ 2.062 bilhões, conforme mostrado em documento divulgado nesta segunda-feira (8). As informações são do MoneyTimes.

No primeiro trimestre deste ano, o BTG registrou um lucro líquido ajustado por unidade de R$ 0,59 e um ROAE anualizado sobre o patrimônio líquido médio de 20,9%.

Já o Ebitda foi de R$ 2,913 bilhões nos primeiros três meses deste ano. O patrimônio líquido do banco totalizou R$ 44,2 bilhões no 1T23, um aumento de 12,5% na comparação anual.

Apesar da taxa Selic em 13,75% ao ano, o banco registrou um recorde na receita operacional líquida no período, atingindo R$ 4,8 bilhões, além de alcançar um dinheiro líquido novo de R$ 43,2 bilhões. A instituição também aumentou sua participação no varejo, expandindo seu financiamento para 30,8%, e apresentou um índice de Basileia de 15,5%.

EQI deve virar corretora em acordo com BTG (BPAC11)

A EQI Investimentos deve ser a primeira corretora com acordos selados pelo BTG Pactual (BPAC11) com negócios que nasceram originalmente como agentes autônomos.

A assessoria responde hoje por cerca de R$ 20 bilhões na custódia do banco — o dobro do que tinha quando rompeu o contrato com a XP, em 2021 — e é a que está em estágio mais avançado, do ponto de vista regulatório e de infraestrutura, para se tornar operacional no novo formato, segundo Marcelo Flora, sócio e diretor do BTG responsável pelos canais digitais e de intermediários financeiros. As informações são do jornal “Valor Econômico”.

Com outros escritórios com os quais o BTG fechou parcerias semelhantes, não há pressa para a criação de uma instituição financeira. Aquisições de parcelas desse tipo de distribuição agora devem ocorrer na estrutura de assessoria de investimentos, já que a regulação passou a permitir sócios capitalistas e estratégicos nesses negócios — antes, os agentes autônomos só podiam se organizar em sociedades uniprofissionais, admitindo apenas pessoas com certificação específica pela Ancord.