Embraer (EMBR3) tem prejuízo líquido menor no 1T24

A Embraer (EMBR3) divulgou nesta terça-feira (7), que registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 63,5 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T24). Esse valor representa uma redução de 86,2% em comparação com o mesmo período de 2023,

No 1T24, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Embraer alcançou R$ 233,7 milhões. Esse resultado representa um aumento significativo de 333,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior (1T23).

A margem Ebitda ajustada atingiu 5,3% entre janeiro e março deste ano, alta de 3,9 p.p. frente a margem registrada em 1T23.

As receitas da Embraer atingiram R$ 4,5 bilhões, representando um aumento de 19% em comparação com o ano anterior. Destaca-se o desempenho da Aviação Executiva, que registrou um crescimento impressionante de 2,6 vezes em relação ao ano anterior, alcançando a maior receita e o maior número de entregas do primeiro trimestre dos últimos 8 anos.

Outros dados operacionais

O lucro antes de juros (EBIT) ajustado da Embraer alcançou R$ 33,8 milhões, em comparação com um prejuízo de R$ 163,9 milhões no mesmo período de 2023. A margem EBIT ajustada foi de 0,8% no 1T24, um aumento significativo de 5,2 pontos percentuais em relação à margem do primeiro trimestre de 2023.

No 1T24, a Embraer investiu individualmente um total de R$ 437,4 milhões, em comparação com R$ 423,2 milhões no primeiro trimestre de 2023. Esse aumento foi impulsionado pelo crescimento nos serviços de treinamento (simuladores), manutenção e Aviação Executiva.

Em 31 de março de 2024, a dívida líquida da companhia era de R$ 5,237 bilhões, ante R$ 7,276 bilhões da mesma etapa de 2023.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, atingiu 1,8 vez em março de 2023, representando um aumento de 0,4 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023.

Embraer reitera guidance de 2024

A administração da Embraer reafirmou as projeções para o ano de 2024, com expectativa de realizar entre 72 e 80 entregas de aeronaves na Aviação Comercial, e entre 125 e 135 entregas na Aviação Executiva.

Além das entregas de jatos, a empresa projeta uma receita total entre US$ 6,0 bilhões e US$ 6,4 bilhões, uma margem EBIT ajustada de 6,5% a 7,5% e um fluxo de caixa livre ajustado de US$ 220 milhões ou mais para o ano.