Ibovespa abre em alta com repercussão de balanços

Dólar cai 0,15%, a R$ 5,0085.

O Ibovespa abriu o pregão desta sexta-feira (11) com alta de 0,76%, aos 114.527 pontos. O avanço vem em meio a repercussão do reajuste dos preços da Petrobras e de balanços trimestrais de empresas, que são seguidos da alta do petróleo e da divulgação de dados da inflação. Dólar comercial cai 0,15%, a R$ 5,0085.

Em fevereiro, foi registrado um aumento de 1,01% na inflação ao consumidor brasileiro. Esse foi o maior resultado para o mês desde 2015.

Além disso, no cenário geopolítico, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que vê uma “mudança positiva”, mesmo com a última reunião não resultando numa solução para a guerra que ocorre no Leste-europeu.

No radar corporativo, o destaque é a combinação de negócios entre a Focus Energia e a Eneva, em que foi acordado a emissão de 0,189616476806 novas ações ordinárias da Eneva para cada papel ordinário de emissão Focus.

Entre os maiores ganhos do Ibovespa desta sexta estão Magazine Luiza ON (MGLU3), alta de 0,28%; Via ON (VIIA3), elevação de 0,10%; e CSN Mineradora ON (CMIN3), avanço de 0,14%. Já entre as maiores perdas está a MRV ON (MRV3), queda de 1,37%; Cyrela Ralton ON (CURE3), contração de 0,61%; e Extec ON (EZTC3), recuo de 0,62%.

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), da B3 da (Bolsa de Valores brasileira), iniciou o pregão em alta de 0,19%, revertendo a queda do fechamento na sessão anterior.

Pré-abertura
Em um sentido semelhante ao observado na véspera, as principais bolsas mundiais operam em alta na manhã desta sexta-feira, exceto pelos mercados asiáticos, que fecharam a maior parte em queda. O movimento ocorre em meio a repercussão da alta inflação apresentada nos EUA.

Vale destacar que os desdobramentos da guerra no Leste-europeu e as inúmeras sanções econômicas impostas a Moscou elevaram a pressão sobre os preços que já estavam gerando preocupações para os formuladores de políticas do Banco Central Europeu (BCE). Com isso, a inflação reforçou as projeções para fortes aumentos na taxa de juros.