Ibovespa fecha em alta de 0,55%, puxado pela Petrobras, após três pregões de baixa

Principal índice da bolsa brasileira sobe aos 116.782 pontos, quebrando a sequência negativa dos últimos três pregões.

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou esta quarta-feira (13) em alta, quebrando a sequência negativa dos três últimos pregões. O índice registrou valorização de 0,55%, aos 116.782 pontos, após oscilar entre 116.150 e 117.329 pontos.

A variação positiva do Ibovespa foi puxada pela Petrobras (PETR3;PETR4), que possui um dos maiores pesos no índice. As ações da estatal subiram em meio à definição do novo conselho de administração da companhia.

A Petrobras iniciou na tarde desta quarta a assembleia de acionistas para definir os novos nomes para o comando da companhia. A reunião contempla a eleição de 11 membros para o conselho da administração. Pelo estatuto da empresa, o presidente-executivo deve ser integrante do conselho, então os acionistas precisam eleger José Mauro Ferreira Coelho para o órgão.

O crescimento acima do esperado das vendas no varejo brasileiro trouxe certo alívio aos investidores do Ibovespa. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que as vendas no setor subiram 1,1% em fevereiro, segunda alta seguida. Seis das oito atividades da amostra tiveram taxas positivas no período analisado, sendo que os setores de Combustíveis e Lubrificantes, Móveis e Eletrodomésticos e Tecidos, Vestuário e Calçados tiveram maior peso no índice.

Além disso, favorecem as ações da Petrobras a alta do petróleo no mercado internacional. O petróleo fechou em forte alta, com o barril WTI para maio subindo 3,63%, a US$ 104,25, e o Brent para junho avançando 3,96%, a US$ 108,78. Os papéis ordinários da companhia (PETR3) avançaram 2,46%, cotados a R$ 37,54, e os preferenciais (PETR4) fecharam com alta de 2,72%, a R$ 34,57. 

O destaque positivos ficaram, para além da Petrobras, com as ações da ordinárias da Ultrapar (UGPA3), que subiu 4,03%. Além disso, fecham em alta de 3,81% as preferenciais da Eletrobras (ELET6), com notícias da possível privatização nas próximas semanas. Os papéis foram seguidos pelas ações preferenciais da Cemig (CMIG4), com ganhos de 3,43%.

A TOTVS (TOTS3) fechou com um avanço de 1,90%, a R$ 36,48, após anunciar acordo com o Itaú Unibanco.

No aftermarket, às 17h07, os juros futuros sobem em sua maioria, impactados pela alta do dólar e do petróleo. O DIF23, -0,08 pp, a 13,06%; DIF25, +0,38 pp, a 12,00%; DIF27, +0,21 pp, a 11,70%; DIF29, +0,17 pp, a 11,77%.

O dólar, assim como o Ibovespa, voltou a subir após três sessões em baixa. A divisa americana fechou com ganho de 0,26%, a R$ 4,68, após oscilar entre R$ 4,65 e R$ 4,70.