A Nike reportou, através de relatório divulgado na quinta-feira (21), vendas estáveis no trimestre encerrado em 29 de fevereiro. A gigante de artigos esportivos também anunciou crescimento nas vendas na América do Norte e China.
A empresa disse ainda que as vendas diretas ao consumidor permaneceram estáveis, enquanto as realizadas através do digital diminuíram no trimestre.
Com o resultado, a Nike compensa o enfraquecimento do mercado europeu e da marca Converse.
As vendas no trimestre fiscal foram de US$ 12,43 bilhões, em comparação com a estimativa dos analistas de US$ 12,28 bilhões. As margens de lucro bruto aumentaram, ajudadas por preços mais elevados e custos mais baixos de frete marítimo.
Perto das 17h (horário de Brasília) nesta sexta-feira (22), as ações da Nike cediam 6,35%, cotadas a R$ 47,20.
Nike enfrenta concorrência mais forte
A empresa de roupas esportivas tem lidado, ao longo dos últimos anos, com uma concorrência mais assídua de marcas rivais.
Além disso, a alta nos estoques da marca tem resultado em grandes descontos, o que prejudica os lucros.
Em dezembro, a Nike anunciou um corte de 2% no quadro de funcionários – cerca de 1,6 mil empregos – para contenção de custos.
Na ocasião, o presidente da Nike, John Donahoe, afirmou que os recursos economizados serão redirecionados para investimentos em produtos de corrida, moda feminina e na marca Jordan.
Em dezembro a empresa revisou para baixo suas metas de receita para o ano fiscal devido às incertezas no consumo.
A notícia de corte de funcionários e simplificação dos produtos – um corte de custos de US$ 2 bilhões – fizeram não só os papéis da empresa caírem, mas das concorrentes Adidas e Puma.