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Prio (PRIO3) aprova aumento de capital no valor de R$ 2 bi

O Conselho de Administração da Prio (PRIO3) aprovou um aumento de capital de R$ 2 bilhões, elevando o capital total de R$ 5,634 bilhões para R$ 7,634 bilhões. Esse aumento será realizado por meio da capitalização de recursos que estão na reserva de lucros. Importante ressaltar que não haverá distribuição de novas ações entre os acionistas nem alteração no número total de ações emitidas pela empresa.

Conforme declarado pela petroleira, o propósito dessa operação é facilitar o redesenvolvimento de ativos já em produção, bem como financiar atividades de perfuração e conexão sub-superficiais em ativos em fase de desenvolvimento.

Além disso, a PRIO ressalta que o aumento de capital “se mostra necessário para financiamento de futuras oportunidade de crescimento, englobando projetos e iniciativas inorgânicas”.

Prio (PRIO3) irá emitir R$ 2 bi em debêntures

Prio (PRIO3) anunciou que planeja emitir 2 bilhões de reais em debêntures para financiar um novo projeto. A operação será dolarizada por meio de instrumentos derivativos, conforme comunicado da empresa em fato relevante.

A petrolífera informou que a emissão terá um custo médio dolarizado de 6,14% ao ano e uma “duration” aproximada de 5,9 anos.

No entanto, a Prio não forneceu detalhes sobre o projeto no comunicado relevante.

Prio (PRIO3): Moody’s reitera nota de crédito e perspectiva estável

Moody’s, agência de classificação de crédito e risco, reiterou a nota de crédito da Prio (PRIO3). Atualmente a nota da empresa é “Ba3”, com perspectiva estável, sendo estimada com alta eficiência operacional e geração de caixa, apoiando baixa alavancagem e boa cobertura de dívida.

Carolina Chimenti e Marcos Schmidt, analistas, escreveram que a nota da Prio (PRIO3) tem apoio em sua alta flexibilidade em investimentos, ambiente regulatório favorável e governança corporativa robusta. 

Apesar disso, a pequena base de ativos sob posse da empresa limita sua classificação. Além disso, o alto risco por serem campos maduros e a dependência da aquisição constante de novos ativos para sustento dos níveis de reserva, são alguns pontos negativos apontados na análise.

A agência Moody’s afirmou que a Prio (PRIO3), quando colocada em comparação com outras empresas semelhantes no mercado, tem um baixo custo de extração. Isso ajuda a companhia a suportar as volatilidades que ocorrem com o preço do petróleo.