Análise de ações

Suzano (SUZB3): BB reitera recomendação após resultados do 4TRI23

Os papéis da Suzano sinalizam um potencial de valorização de 8,1%, frente ao último fechamento do Ibovespa.

Suzano
Foto: Reprodução / Suzano

O Banco do Brasil (BBAS3), analisou que os resultados reportados pela Suzano (SUZB3) no quarto trimestre (4T23) foram satisfatórios, em relatório divulgado nesta quinta-feira (29). a instituição manteve sua recomendação sobre as ações da empresa como “neutra”, enquanto o preço-alvo permanece em R$ 62. 

Sendo assim, os papéis da Suzano sinalizam um potencial de valorização de 8,1%, frente ao último fechamento do Ibovespa. De acordo com o Estadão, na avaliação do BB, os números de receita e EBitda da companhia, na comparação anual, mostraram queda. 

Contuto, o banco reconheceu que o negócio se recuperou dentro do período trimestral, com impulso da recuperação de preços da celulose nos pultimos meses. 

Suzano tem bom direcionamento da diretoria

Além da análise dos papéis, o Banco do Brasil também ofereceu destaque à gestão de João Alberto Fernandez de Abreu, atual presidente da Rumo, que estará na direção da Suzano a partir de julho deste ano, de acordo com o jornal.

Considerando que a boa execução da diretoria atual continue, a estimativa é que a empresa atinja resultados operacionais resilientes nos trimestres seguintes, avalia o BB. 

Nesse cenário, leva-se em consideração também os efeitos das vantagens competitivas que a Suzano tem, bem como o incremento de volumes previstos pelo início das operações do Projeto Cerrado. Além disso, entram na conta, os reajustes de preços. 

“Mas entendemos que as incertezas com relação à demanda global de celulose em 2024 e o impacto da elevação da oferta global nos preços da commodity poderão pesar sobre os números da companhia à frente, e pressionar as ações SUZB3 e de todo o setor”, acrescentou Mary Silva, analista que assina o relatório.

CEO da Rumo é eleito como futuro diretor presidente

Conselho de Administração da Suzano (SUZB3) nomeou João Alberto Fernandez de Abreu, atual diretor presidente da Rumo (RAIL3), como o próximo CEO da empresa. Walter Schalka, o atual CEO da Suzano, continuará em seu cargo até 1 de julho de 2024, após liderar a companhia de celulose por 11 anos.

A partir de 2 de abril de 2024, Schalka e Fernandez trabalharão em conjunto no processo de sucessão. Quando Schalka deixar o cargo em 1 de julho de 2024, João Fernandez o sucederá como CEO da Suzano.

O Conselho da Rumo elegeu Pedro Marcus Lira Palma como diretor presidente. Com 11 anos de experiência na empresa, Palma ocupava desde 2020 o cargo de Diretor Vice-Presidente Comercial.