Tesouro Direto: prefixados caem nesta quarta-feira

Na última terça-feira (20), os títulos do Tesouro Direto também recuaram

Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto recuam nesta quarta-feira (21). Na última terça-feira (20), por sua vez, os títulos IPCA+ também caíram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,55%, com investimento mínimo de R$ 31,01. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,91%, ante 10,94% apresentado anteriormente. Já o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reportava uma rentabilidade anual de 11,00%, ante 11,11% registrado na terça-feira.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho positivo nesta quarta-feira. O título registrou retorno de 5,38%, ante 5,37% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado negativo, gerando rentabilidade de 5,61%, ante 5,63% apresentado anteriormente.

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário local, os investidores aguardam a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC) sobre os rumos da taxa básica de juros. As expectativas são de que a Selic permaneça no mesmo patamar até agosto.

Embora uma manutenção da taxa de juros em 13,75% ao ano já esteja precificada pelo mercado, o principal foco de atenção do mercado será o comunicado do Copom, que será divulgado logo após a decisão monetária.

No exterior, o dia conta com poucos destaques na agenda econômica. O principal deles é o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA), na Câmara dos Deputados norte-americana. 

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou nesta quarta-feira que a Rússia já perdeu mais de 4 mil tanques desde o início do conflito em fevereiro de 2022. De acordo com informações do órgão de defesa ucraniano, esse número equivale a cerca de 120 e 130 batalhões russos.