Tesouro Direto: prefixados recuam nesta sexta-feira

Na última quarta-feira (7), os títulos prefixados valorizaram

Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto recuam nesta sexta-feira (9). Na última quarta-feira (7), por sua vez, os títulos prefixados valorizaram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,52%, com investimento mínimo de R$ 30,94. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,93%, ante 11,03% apresentado anteriormente. Já o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reportava uma rentabilidade anual de 11,13%, ante 11,19% registrado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho negativo nesta sexta-feira. O título registrou retorno de 5,36%, ante 5,37% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado positivo, gerando rentabilidade de 5,67%, ante 5,66% apresentado na última terça-feira.

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário local, os investidores seguem com a expectativa de cortes na taxa Selic. Na próxima quarta-feira (14), o Banco Central irá se reunir para decidir se irá manter ou não o patamar atual da taxa de juros.

O otimismo dos investidores não é irreal: na última quarta-feira (7), foi divulgada a inflação brasileira de maio, que mostrou uma forte desaceleração. Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) desacelerou a 0,23% no último mês, contra projeções de alta de 0,33%.

No exterior, o dia é de agenda econômica esvaziada. Os investidores estão operando de olho nos eventos da próxima semana, que terá dados de inflação dos EUA e as decisões de política monetária do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) e do Banco Central Europeu (BCE).

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O presidente russo Vladimir Putin revelou nesta sexta-feira que começará a enviar armas nucleares táticas para a Bielorrússia a partir de 7 e 8 de julho, às vésperas de uma cúpula da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para discutir a adesão ucraniana.