Revisão de estimativas

Usiminas (USIM5): Morgan Stanley eleva preço-alvo e ações sobem

Equipe diz acreditar na melhoria da rentabilidade nos negócios de aço

Foto: Divulgação / Usiminas
Foto: Divulgação / Usiminas

No aguardo por dias melhores, o Morgan Stanley manteve a recomendação “neutra” para as ações da Usiminas (USIM5), mas elevou o preço-alvo e as estimativas. Como resposta, na sessão desta segunda-feira (8), as ações USIM5 subiam 4,84%, a R$ 10,40, por volta das 15h47 (horário de Brasília).

Conforme o relatório de avaliação do Morgan, agora o preço-alvo da Usiminas está estipulado em R$ 12,00, contra os R$ 11,50 anteriores. Para o cálculo de novo valor, foi considerado o modelo EV/EBITDA, considerando 4,7 vezes.

Pensando no Ebitda de 2025, os números foram vistos dentro da linha média histórica, de acordo com o “InfoMoney”.

Na revisão, os analistas do Morgan Stanley se divergiram. A previsão indica queda do Ebitda neste primeiro trimestre de 2024 e alta para o médio e longo prazo. 

A expectativa da vertente, para este ano, foi elevado para R$2,8 bilhões, quando comparada à projeção anterior o número mostra uma alta de 13%. Já para 2025 espera-se aumento de 10%, a R$ 3,3 bilhões e para 2026 alta de 1%, a R$ 3,4 bilhões. 

No mérito ‘lucro por ação’, o Morgan estima R$ 0,14 para o período entre janeiro e março de 2024. 

“Estamos neutros em relação às ações da Usiminas, pois acreditamos que a melhoria da rentabilidade na unidade de negócios de aço da empresa já está no preço das ações. Vemos um equilíbrio entre risco e recompensa”, considera o banco estrangeiro.

Usiminas (USIM5) investe R$950 mi para aumentar eficiência em MG

Usiminas (USIM5) anunciou, nesta segunda-feira (1), um investimento de R$ 950 milhões para aprimorar a eficiência operacional de uma de suas coquerias na usina de Ipatinga, em Minas Gerais, conforme comunicado à imprensa.

“Esta reforma é fundamental para garantir a nossa sustentabilidade operacional para os próximos anos com a produção própria de coque que possui melhor qualidade como combustível para os altos-fornos”, afirmou a Usiminas.

“Nosso plano, após o reparo, é aumentar em 12% a produção de coque e assim aumentar nossa competitividade”, disse o vice-presidente de áreas primárias da Usiminas, Célio Assis.

O projeto começou em fevereiro e está programado para continuar até 2026. A empresa declarou que a reparação do equipamento – a bateria 3 da coqueria 2 – será realizada sem interromper a produção, utilizando um modelo de revezamento dos fornos. O coque é uma das principais matérias-primas na fabricação de aço.