A economia dos EUA gerou 263 mil empregos no mês de novembro, segundo informações do Departamento de Trabalho, divulgadas nesta sexta-feira (02). O resultado veio acima da mediana das expectativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 200 mil.
Analista consultado pelo BP Money, Fabio Fares também havia projetado um resultado do payroll acima do número esperado.
“Veremos um Payroll um pouco acima dos 200 mil esperados, porque o setor que mais está contratando, que é o de lazer e entretenimento, já deu uma desacelerada. Como as contratações do governo são pequenas nessa época do ano, não haverá surpresa tão negativa. Isso não fará com que o mercado fique preocupado, pois já está dado”, opinou ao BP Money.
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A taxa de desemprego veio em linha com o esperado, mantendo-se em 3,7%. O salário médio por hora registrou um crescimento de 0,55% em novembro, na comparação com outubro, e de 5,09% na comparação anual. Os dois números superaram as previsões dos analistas, de altas de 0,3% e 4,6%, respectivamente.
Por outro lado, a taxa de participação da força de trabalho teve um leve recuo de 62,2% em outubro, para 62,1% em novembro.
Ainda, o Departamento do Trabalho informou que revisou a criação de empregos em meses anteriores. Em setembro, o número foi revisado de 315 mil a 269 mil vagas geradas. Já em outubro, o dado mudou de 261 mil a 284 mil.
Em seu comunicado, o órgão notou que, com isso, a criação líquida de empregos nos dois meses anteriores foi 23 mil menor do que o antes reportado.
Powell diz que irá diminuir ritmo de aumento dos juros dos EUA
Na última quarta-feira, o presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano), Jerome Powell, afirmou em uma audiência que a instituição monetária irá diminuir o ritmo de aumento das taxas de juros.
“Moderar o ritmo de aumento das taxas pode vir assim que a reunião de dezembro”, afirmou Powell. O economista ainda acrescentou que a política monetária do Fed estava se aproximando “do nível de contenção que será suficiente para reduzir a inflação”.
O presidente do Fed, entretanto, argumentou que o nível máximo das taxas, ou a taxa terminal dos EUA, precisará ser “um pouco mais alto do que se pensava por ocasião da reunião de setembro e do Resumo das Projeções Econômicas”.
