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PIB da zona do euro cresce 0,6% no 2T22, abaixo da expectativa

O resultado do PIB da zona do euro veio abaixo da estimativa original e também da expectativa de analistas

O PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro teve alta de 0,6% no segundo trimestre de 2022 ante os três meses anteriores, segundo revisão divulgada, nesta quarta-feira (17), pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia (UE).

O resultado do PIB da zona do euro veio abaixo da estimativa original e também da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que era de alta de 0,7% no período.

Na comparação anual, o PIB do bloco teve expansão de 3,9% entre abril e junho, também um pouco menor do que o cálculo inicial e a projeção do mercado, de 4%.

Ainda de acordo com a Eurostat, o emprego na zona do euro aumentou 0,3% em relação ao trimestre anterior, com alta de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo trimestre do PIB da zona do euro pode ter sido o último forte

Segundo o G1, economistas acreditam que o resultado do segundo trimestre pode ter sido o último forte antes de a inflação cada vez maior e problemas na cadeia de suprimentos causarem uma recessão leve no decorrer dos próximos 12 meses.

A Guerra da Ucrânia segue impactando todas as economias da Europa. A incerteza sobre o curso do conflito abalou a confiança dos consumidores e das empresas, ao mesmo tempo em que se teme que um corte total no fornecimento de gás russo mergulhe o bloco em uma recessão muito mais profunda.

Produção industrial da zona do euro cai no mês de junho

A produção industrial na zona do euro caiu no mês de junho. Porém, ainda assim, ficou acima das expectativas. Isso por conta da parcial compensação da produção de bens de consumo não duráveis pelo setor de bens de capital. 

A produção industrial mensal teve alta de 0,7% na zona do euro, uma baixa em relação ao mês de maio, que apresentou alta de 2,1%, segundo dados da “Eurostat”, divulgados na sexta-feira.  

Contudo, diferente do PIB da zona do euro, a taxa ainda assim ficou acima das expectativas dos economistas, que era de um aumento de 0,2%. Já em bases anualizadas, a taxa teve um salto ainda maior, de 2,4%, ficando acima das expectativas de 0,8%.