A Rússia prometeu intensificar os ataques contra a Ucrânia depois que teve o seu návio abatido pelo exercito ucraniano no Mar Negro. De acordo com Moscou, os bombardeios serão focados na capital Kiev.
As autoridades russas também acusam a Ucrânia de ferir sete pessoas e danificar cerca de 100 prédios em virtude de ataques aéreos na cidade russa de Bryansk. Segundo Moscou, diversos bombardeios foram registrados na fronteira entre os dois países na última quinta-feira (14).
A capital da Ucrânia está em um período de retomada da normalidade após as tropas russas saírem da região. O exército russo sinalizou que o foco da guerra não é mais Kiev, e sim a região leste da Ucrânia.
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Kiev não confirmou a autoria dos bombardeios em cidades russas, apenas disse ter atingido o principal navio de guerra da Rússia na última quinta-feira (14). Moscou nega que a embarcação tenha sido abatida e apenas declarou que uma explosão seguida de um incêndio prejudicou o navio.
Segundo o governador de Odessa, região ucraniana, as tropas do país atacaram o Moska (embarcação russa) com dois mísseis Neptune. Em discurso aos ucranianos, o presidente Volodymyr Zelenskyy afirmou ter orgulho dos cidadãos do país pela forma que eles lutaram e sobreviveram após mais de 50 dias de guerra.
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Apesar das sanções econômicas contra a Rússia em meio a guerra na Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, esquematizou um plano para que o rublo, a moeda russa, não sofresse tantos danos.
Veja também: Rublo segue se valorizando em meio a guerra e sanções econômicas contra Rússia
O banco central da Rússia interveio de forma brusca e implementou uma série de medidas para que investidores não vendessem a sua moeda. Moscou também agiu para que diversos países tivessem que usar o rublo para fazer transações. Os cidadãos do país foram proibidos de realizarem transações fora da Rússia.
Moscou também alterou a taxa básica de juros do país para 20% e anunciou que “países inimigos” apenas poderiam comprar o gás natural russo se negociassem a transação em rublos. Cerca de 40% do gás usado em todo o continente europeu vem da Rússia.
