Caju amplia aposta em marketplace para o "novo" setor de benefícios

Startup criou um novo canal de serviços destinado para os departamentos de RH

A Caju, startup que oferece um cartão de benefícios flexíveis, anunciou a criação do Feirinha Empresas, um marketplace direcionado aos departamentos de Recursos Humanos (RH). O objetivo é fornecer canais de atendimento adicionais e oferecer descontos para empresas na contratação de produtos relacionados a processos de recrutamento e seleção de talentos, análise de dados de remuneração, previdência privada e outros serviços pertinentes. As informações são do Neo Feed

Esses serviços são disponibilizados por meio de parcerias estabelecidas pela Caju. Até o momento, a startup já firmou acordos com empresas como Gupy, especializada em contratação de profissionais, Onze, voltada para previdência e saúde financeira dos colaboradores, Comp, responsável pela análise de dados de remuneração, e Salú, uma healthtech de saúde corporativa. Além disso, a Caju está em negociação para estabelecer novas parcerias.

“Queremos construir uma base mais sólida dentro dos clientes”, diz Eduardo Del Giglio, CEO e cofundador da Caju, à reportagem. “A ameaça de uma empresa tomar meu lugar é maior se eu só fizer uma coisa.”

A Caju optou por não cobrar taxas ou taxa de intermediação pelos serviços oferecidos em seu marketplace. De acordo com a empresa, essa estratégia visa aproximar os clientes da Caju de serviços e produtos que possam auxiliá-los a ter uma gestão mais eficiente de seus negócios.

Por outro lado, os parceiros da startup se beneficiam ao terem um novo canal de divulgação e venda de seus serviços, além de receberem descontos nas negociações realizadas por meio da plataforma.

Caju recebe aporte de US$ 25 mi para levar de benefício a SaaS

Em tempos de escassez de aportes, a Caju acaba de levantar US$ 25 milhões numa rodada com o objetivo de bancar os planos da startup de cartões de benefício de entrar no mercado de SaaS (Software as a Service), diversificando seu negócio para receitas mais previsíveis e estáveis, segundo o “Brazil Journal”. 

A rodada, na qual a Caju levantou o montante, foi liderada pela K1 Investment Management, gestora americana focada somente em empresas de software B2B. Todos os investidores anteriores acompanharam o follow-on, incluindo Valor Capital, Caravela Capital e a FJ Labs. 

A startup foi fundada em 2020 com a ideia de melhorar a experiência dos benefícios corporativos. Para isso, criou um cartão que concentra, em um só lugar, todos os benefícios, como vale alimentação, refeição e de cultura, por exemplo, o que permite ao usuário realocar recursos de um benefício para outro. 

Em 2021, o volume transacionado na Caju foi de cerca de R$ 1,5 bilhão. A expectativa é de que este número dobre neste ano. A empresa, atualmente, atende mais de 12 mil clientes.