Hashdex e BTG (BPAC11) levam fundo de criptomoedas para Chile

O novo fundo, que marca a entrada da Hashdex no mercado chileno e sul-americano, se chamará BTG Pactual Hashdex Nasdaq Crypto IndexTM Fondo de Índice

Maior gestora de fundos de criptoativos no Brasil, a Hashdex Asset Management se juntou com a subsidiária do BTG Pactual (BPAC11) no Chile para ofertar a versão local do HASH11, o ETF (fundo de índice negociado em bolsa) de criptomoedas mais popular do país, sendo também um dos mais negociados na B3, a bolsa de valores brasileira. 

No Chile, o fundo se chamará BTG Pactual Hashdex Nasdaq Crypto IndexTM Fondo de Índice e começa a ser negociado nesta segunda-feira (29). É o primeiro veículo de investimento em criptoativos no país aberto para o varejo. O produto marca a entrada da Hashdex no mercado chileno e latino-americano.

“Essa é um parceria para a gente começar a testar mercado na América Latina fora do Brasil por meio dos nossos parceiros. Os investidores chilenos terão acesso aos ativos do índice como se estivessem comprando o HASH11 no Brasil”, disse Roberta Antunes, head de growth da gestora, segundo o Valor.

O HASH11 tem aprovação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para oferta no varejo e chegou a ter um patrimônio de mais de R$ 3 bilhões ao final de 2021, antes do atual inverno dos criptoativos. Até sexta (26), o patrimônio estava em R$ 1,1 bilhão. 

O fundo segue o índice Hashdex Nasdaq Crypto IndexTM, desenvolvido pela gestora brasileira em parceria com a Nasdaq e tem rebalanceamento a cada três meses. Atualmente, mais de 90% dos recursos está investido em bitcoin e ethereum.

Para Francisco Bize, gestor de portfolio da BTG Pactual Asset, o fundo responde a uma demanda do investidor local em “se aventurar” no mundo das criptomoedas de uma forma confiável e simplificada dentro do ambiente regulado.

Fundo da Hashdex será voltado para investidores com perfil agressivo

Voltado para investidores com perfil agressivo, o valor mínimo de investimento é de US$ 50 e fica disponível pela plataforma do banco digital no Chile.

Além de se submeter à regulação, a gestora segue práticas do mercado para prevenir fraudes e manter a segurança dos ativos, longe de hackers e outras ameaças.

Entre eles, a Hashdex utiliza a chamada “cold storage” de carteira digital em que os ativos são armazenados em sistemas desconectados da internet e adota uma distribuição das chaves privadas em múltiplos custodiantes em diferentes geografias.