Netflix (NFLX34): ações fecham em queda após ação do Procon

Ações da Netflix ca´ram 0,28% e e terminaram a quinata-feira (25) com os papéis cotados a R$ 36,25

As ações da Netflix (NFLX34) fecharam com leve queda no pregão do Ibovespa nesta quinta-feira (25). A gigante do streaming caiu 0,28% e terminou o dia com os papéis cotados a R$ 36,25.

O desempenho fraco vem após a companhia ter sido notificada pelo Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) de São Paulo por causa de sua nova política de cobrar um adicional de R$ 12,90 por mês para usuários compartilharem suas senhas da plataforma com outras pessoas fora de sua residência. O órgão fez o anúncio na noite de quarta-feira (25), após diversas reclamações serem feitas. 

Segundo o Procon, a ideia é questionar a empresa de streaming e entender o que a Netflix está anunciando aos seus assinantes, se a empresa está adotando um novo critério de cobrança e como funcionará este novo sistema de acesso e analisar possíveis infrações ao Código de Defesa do Consumidor.

Início da cobrança

A Netflix comunicou na terça-feira (23) que vai começar a notificar os usuários que a conta na plataforma deve ser usada por apenas uma residência no Brasil. Com isso, será cobrada uma tarifa extra para quem compartilhar contas com pessoas que não moram na mesma casa.

Na nota, a gigante do streaming afirma que cada login excedente terá o valor de R$ 12,90 mensais. Atualmente, a mensalidade por aqui custa entre R$ 18,90 e R$ 55,90.

Batizado de “adicionar lar”, quaisquer membros em uma família que não moram na mesma casa deverão ser cobrados adicionalmente. O recurso vai funcionar a partir da localização dos aparelhos dos usuários, detalha a Netflix.

Cada lar acrescentado poderá usar a conta em um número ilimitado de dispositivos ligados àquele endereço. Duas televisões em endereços diferentes, por exemplo, contarão como duas casas diferentes. Dispositivos móveis não serão afetados.