Processo em andamento

Oi (OIBR3) atualiza plano de recuperação judicial

Empresa procura uma solução viável para o equacionamento da dívida financeira da Companhia

Foto: divulgação
Foto: divulgação

A versão atualizada do plano de recuperação judicial da Oi (OIBR3), que já enfrenta o processo pela segunda vez, foi apresentada à Assembleia Geral de Credores nesta quinta-feira (18). 

Em comunicado divulgado para o mercado e aos acionistas, a Oi apresentou documentos em conjunto com suas empresas subsidiárias, Portugal Telecom Internacional Finance e Oi Brasil Holdings Coöperatief, que integram o Grupo Oi – todas em RJ. 

“Este novo Plano apresentado aos credores procura encontrar uma solução viável para o equacionamento da dívida financeira da Companhia, alcançando assim uma estrutura de capital sustentável, promovendo um equilíbrio entre os resultados operacionais gerados e seus compromissos financeiros passados e futuros”, consta no documento da Oi.

Este novo plano estará disposto à apreciação dos credores, ou seus representantes, presentes na Assembleia Geral de Credores, realizada nesta quinta-feira, na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Oi (OIBR3): sem boas estratégias, valorização deve cair

“Qualquer acerto de estratégia e gestão lança um potencial [sobre as ações], visto que a base reduzida é muito grande”, é o que diz Rodrigo Negrini, especialista em finanças e CEO da Soul Capital, em resposta ao BP Money, sobre a valorização da Oi (OIBR3).

A empresa de telecomunicação disputa uma maratona para conquistar a confiança dos credores e solucionar uma dívida total de R$ 44,3 bilhões. Este é o segundo processo de Recuperação Judicial (RJ) iniciado pela Oi.

Porém, mesmo diante desse cenário, que geralmente corrói a visão do mercado sobre os papéis de uma companhia, as ações ordinárias OIBR3 valorizaram 100%, enquanto as preferenciais OIBR4 alcançaram 50% de valorização, no mês de fevereiro. 

Isto indica um ânimo nas perspectivas sobre as cotas. Contudo, o fato delas virem de um longo período de desempenho fraco, aumenta a percepção dos agentes do mercado.