Positivo (POSI3) apresenta receita salva pelo setor corporativo 

A Positivo é conhecida pelo varejo, porém, no segundo trimestre deste ano, as vendas neste setor representaram apenas 20% da receita total da empresa   

A Positivo Tecnologia (POSI3) divulgou os resultados da companhia do 2T22, 59% da receita se deu na divisão chamada de corporate, a qual abarca empresas e instituições públicas. A Positivo é conhecida pelo varejo, porém, no segundo trimestre deste ano, as vendas neste setor representaram apenas 20% da receita total da empresa, junto a venda de urnas eletrônicas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que representou 21%. 

A empresa tem apostado em maquininhas de cartão e nos servidores desde 2018. Além de ampliar a divisão de aluguel de computadores para empresas, área que registrou crescimento de 126%.

“A não dependência de produtos e mercados foi vital para nós. Mas não abandonamos o mercado de consumo, continuamos fortes com as marcas de notebooks Compaq e de celulares Infinix, que são novas”, afirma o presidente da Positivo, Hélio Rotenberg. 

Resultados do 2T22

O faturamento da Positivo registrou alta de 104% no 2T22, atingindo R$ 1,92 bilhão. Já o lucro líquido da companhia foi de R$ 90 milhões, uma alta de 82%. O setor de máquinas de pagamento foi o que mais cresceu no período, apresentando um faturamento 259 vezes maior do que no 2T21. Porém, em termos percentuais, a unidade de servidores foi a que mais cresceu, registrando alta de 616%. 

Segundo Rotenberg, a tendência de alta deve continuar. “Nós vemos uma oportunidade ainda maior em servidores, com serviços de computação de borda para empresas, devido à chegada da internet 5G”, afirma. A expectativa de receita anual da Positivo saltou para um intervalo entre R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões, puxada pelo crescimento no segundo trimestre deste ano.