O Twitter está apostando em automação para moderar conteúdo, abrindo mão de algumas revisões manuais e favorecendo restrição à distribuição, ao invés da retirada total de alguns discursos. A informação foi divulgada pela agência Reuters no último sábado, em entrevista feita com a nova chefe de confiança e segurança da empresa.
A rede social também está restringindo de maneira mais agressiva as hashtags suscetíveis a abusos e resultados de buscas como exploração infantil, independente de potenciais impactos a “usos benignos” dos termos, afirmou a vice-presidente de Confiança e Segurança de Produto do Twitter, Ella Irwin.
Irwin afirmou que “a maior mudança é que a equipe tem total liberdade para agir rapidamente e ser o mais agressiva possível”.
Notícias Relacionadas
Mercado de MVNO
Nubank (ROXO34): BBI tem avaliação cética sobre entrada em telecom
Segundo analistas do Bradesco BBI, movimento envolve "muito trabalho, pouco dinheiro e pode machucar a satisfação com o produto principal”
Processo judicial
Braskem (BRKM5): ações disparam após vitória bilionária sobre Novonor
A condenação da Justiça veio no âmbito de uma ação por abuso de poder, movida em 2018 por dois minoritários da Braskem
Os comentários foram realizados no momento em que pesquisadores tem relatado um aumento de discurso de ódio no serviço da rede social, após o novo dono da empresa, Elon Musk, anunciar anistia para contas suspensas pela liderança anterior da empresa que não tenham quebrado a lei ou realizado “um escandaloso spam”.
A empresa tem encarado questionamentos sobre sua habilidade para moderar o conteúdo danoso e ilegal desde que Musk cortou metade dos funcionários do Twitter e emitiu um ultimato exigindo longas horas de trabalho que resultou na perda de mais centenas de empregados.
Irwin afirmou que Musk encorakou a equipe a se preocupar menos com como suas ações iriam afetar o crescimento de usuários ou as receitas, dizendo que a segurança da empresa é a principal prioridade.
