Política

Governo espera que juros tenham queda mais acelerada, diz Costa

Rui Costa ainda disse que o governo espera que os investimentos privados acelerem no País

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou nesta quarta-feira (20) que o Governo Federal espera que no próximo ano a taxa básica de juros tenha uma queda mais acentuada e que os investimentos privados acelerem no País.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central realizou quatro cortes de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros em suas últimas reuniões, deixando-a no patamar de 11,75% ao ano ao fim de 2023.

Em coletiva de imprensa, em Brasília, Costa também disse que o cenário externo vem dando mostras de confiança no Brasil, se referindo a elevação da nota do País pela agência de classificação de risco S&P.

S&P eleva rating do Brasil de BB- para BB com perspectiva estável

A agência de classificação de risco S&P Global elevou o rating do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável. No relatório divulgado na última terça-feira (19), a agência informou que a elevação foi motivada pela aprovação da reforma tributária. Com a alteração, o País está dois degraus abaixo do grau de investimento.

Segundo a S&P, a aprovação da reforma reforça a “política pragmática” empregada pelo País nos últimos anos. A agência destaca que está na expectativa por novos progressos na redução de desequilíbrios fiscais, na evolução de perspectivas econômicas e na ancoragem de expectativas da inflação.

Por fim, a S&P ressalta que o Brasil deve manter posição extremamente forte, sustentada pela produção forte de commodities e por sua necessidade de financiamento externo. A estrutura institucional brasileira também recebeu elogios por fornecer “amplos freios e contrapesos” nos Três Poderes.

Febraban: rating mostra que Brasil ‘acertou a mão’ na economia

Febraban (Federação Brasileira de Bancos) atribuiu ao Ministério da Fazenda, ao Banco Central e ao Congresso Nacional a elevação do rating do Brasil pela S&P Global que, na terça-feira (19), modificou a nota de crédito do País de BB- para BB.

Segundo o presidente da entidade, Isaac Sidney, o País “acertou a mão” na economia em 2023 e disse que a próxima prioridade do governo deveria ser a reforma administrativa, que ajudaria no controle de gastos, condição importante para a retomada do grau de investimento pelo Brasil.

“Brasil acertou a mão na economia neste ano, o que foi reconhecido pela S&P, pela Fitch e pela Moodys num justo prêmio pelo desempenho econômico e numa clara indicação de que estamos na direção certa”, disse Sidney, em nota. Ele afirma que o País deve crescer acima do que o mercado esperava no início do ano, que a inflação está dentro do intervalo da meta perseguida pelo BC e que as estimativas de longo prazo têm melhorado.

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